A busca eterna pela unidade da Geografia. Lições de um grande mestre

Resumo

Este texto diz respeito a um cidadão brasileiro, nascido em Teresina, capital do Piauí, denominado por ele como sendo a “mais pobre e obscura unidade da federação brasileira”. Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro teve uma carreira peculiar como geógrafo e professor embora sua vocação maior fossem as artes, especialmente, a literatura revelada por sua dedicação a leitura de Guimarães Rosa, escritor brasileiro que sempre reverenciou. Começa a trabalhar como técnico do CNG – Conselho Nacional de Geografia depois FIBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No entanto, inicia sua carreira como professor em Santa Catarina, depois Brasília (DF), Rio Claro (SP) e encerra na USP em março de 1987. Vai com suas reflexões e pesquisas revolucionar a Climatologia Moderna com seu colega russo Gerasimov. Pioneiro na busca de uma geografia unitária, seus trabalhos tanto na Geomorfologia quanto na Climatologia refletem essa inquietação, de forma cristalina, em seus artigos e livros.