Uso comum da terra e práticas associativistas da população cabocla do planalto catarinense

Autores

  • Marlon Brandt

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2008v23n45p43

Resumo

 

No Planalto Catarinense, se estabeleceu desde fins do século XVIII, uma significativa parcela de pequenos e médios sitiantes, na maioria posseira, que viviam às margens dos latifúndios pastoris das áreas de campos naturais. Sua fonte de renda básica se ligava a agricultura de subsistência e práticas ligadas à exploração de recursos em comum de campos, pinheirais e ervais nativos. O acesso a estes recursos, da mesma forma que a posse da terra e a vida social, era regulado por práticas, normas e costumes, impossíveis de serem apreciadas somente pelo viés econômico, as quais eram transmitidas de geração a geração, onde a oralidade e o direito costumeiro exerciam uma importância fundamental. Isso vai se desestruturando, à medida que uma nova dinâmica sócio-espacial, ligada à economia capitalista vai se instaurando na região, frente aos novos condicionantes espaciais que se fazem sentir, como a colonização, a propriedade legal, o cercamento das terras e a devastação das florestas.

Biografia do Autor

Marlon Brandt

Graduação em Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2004) e graduação em Bacharelado e Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004) e mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Artigos