Political ecology contributions for deconstruction of narratives linked to environmental injustices

Authors

  • Luciano Zanetti Pessôa Candiotto Professor nos cursos de Graduação (bacharelado e licenciatura) e Pós-graduação (mestrado e doutorado) em Geografia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Campus de Francisco Beltrão/PR. https://orcid.org/0000-0003-4162-7144

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2021.e70406

Abstract

Researchers linked to Political Ecology have highlighted, analyzed and fought against environmental injustices. Permeating these injustices, there are several types of narratives that contribute to their concealment or relativization. In this sense, this article discusses the pertinence of identifying and seeking to deconstruct biased narratives, which have minimized or even justified environmental injustices, and, at the same time, to strengthen the construction and replication of other narratives, which substantiate the importance the fight for environmental justice. To this end, the methodology used was based on readings by authors adept in the vast and multidisciplinary field of knowledge of Political Ecology, especially of Latin American Political Ecology, in addition to the author's experiences and reflections, as a researcher and citizen. It is argued that, just as it is necessary to “deconstruct” certain narratives that support and sustain injustices, it is also necessary to identify, know, analyse and strengthen the process of “building” alternatives that contribute to environmental justice and for new relationships between human beings and, with them, with nature, including narratives, actions of resistance and demonstration regarding the feasibility of materializing such alternatives in the concrete plane, as well as in the imagination / perception of people.

Author Biography

Luciano Zanetti Pessôa Candiotto, Professor nos cursos de Graduação (bacharelado e licenciatura) e Pós-graduação (mestrado e doutorado) em Geografia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Campus de Francisco Beltrão/PR.

Graduação em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia/MG (UFU) (Bacharelado e Licenciatura).

Mestre em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Presidente Prudente/SP.

Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Pós-doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Editor de AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política

References

ACSELRAD, Henri. Ambientalização das lutas sociais - o caso do movimento por justiça ambiental. Estudos avançados, v. 24, n. 68, p. 103-119, 2010.

ALIMONDA, H. La colonialidad de la naturaleza. Una aproximación a la ecología política latinoamericana. In.: ALIMONDA, H (Org). La naturaleza colonizada: ecología política e minería en América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2011.

ALIMONDA, Hector. Ecología política latinoamericana y pensamiento crítico: vanguardias arraigadas. Desenvolvimento e meio ambiente, 35, pp. 161-168, 2015. DOI: 10.5380/dma.v35i0.44557

ALIMONDA, H. Notas sobre la ecología política latinoamericana: arraigo, herencias,

diálogos. Ecología Política, v.51, p. 36-42, 2016.

ALIMONDA, Hector; PÉREZ, C.; MARTÍN, F. (Org.). Ecología política latinoamericana: pensamiento crítico, diferencia latinoamericana y rearticulación epistémica. CLACSO; México/Ciccus. Vol I., 2017a.

ALIMONDA, Hector; PÉREZ, C.; MARTÍN, F. (Org.). Ecología política latinoamericana: pensamiento crítico, diferencia latinoamericana y rearticulación epistémica. CLACSO; México/Ciccus. Vol II., 2017b.

AUTOR. A dialética da relação natureza-sociedade e a dimensão territorial da questão ambiental. In: XI Encontro Nacional da Associação de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia, 2015, Presidente Prudente, SP. Anais[...]. Dourados, MS: UFGD Editora, 2015.

AUTOR. A perspectiva dialética no uso dos recursos naturais e a abordagem territorial como elemento de interpretação de dinâmicas socioambientais. Terra Livre, v. 2, p. 133-168, 2013.

AUTOR. Uma reflexão sobre ciência e conceitos: o território na Geografia. In: RIBAS, Alexandre D.; SAQUET, Marcos A.; SPOSITO, Eliseu S. (Org.). Território e Desenvolvimento: diferentes abordagens. Francisco Beltrão -PR: Unioeste, 2004, v. 1, p. 67-86.

BAILEY, Sinéad; BRYANT, Raymond. Third world political ecology. London and New York: Routledge, 2005.

BATTERBURY, Simon. Doing political ecology inside and outside the academy. In: BRYANT, Raymond (Ed.). The international handbook of political ecology. Edward Elbar Publishing: Cheltenham, UK + Northampton, MA, USA, 2015. p. 27-43.

Blaikie, Piers. Environment and access to resources in Africa, Africa, 59, 18–40, 1989.

ESCOBAR, Arturo. Territories of Difference. Durham, NC: Duke University Press, 2008.

FEDERAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA ASSISTÊNCIA SOCIAL E EDUCACIONAL (FASE). Justiça Ambiental. Disponível em <https://fase.org.br/pt/o-que-fazemos/justica-ambiental/>. Acessado em 12/11/2019.

GUDYNAS, Eduardo. Ecología, Economía y Etica del Desarrollo Sostenible. Montevideo: Coscoroba Ed., 2004.

HARVEY, David. The nature of environment: the dialectics of social and environmental change. In: Miliband. R.; Panitch, L. (Org.). Real Problems, False Solutions: Socialist Register. Merlin Press: London, pp. 1–51, 1993.

IORIS, Antônio A. R. O que é Justiça Ambiental. Ambiente & Sociedade, v. 12, n. 2, p. 389-392, 2009.

LEFF, Enrique. Encountering political ecology: epistemology and emancipation. BRYANT, Raymond (Ed.). The international handbook of political ecology. Edward Elbar Publishing: Cheltenham, UK + Northampton, MA, USA, 2015. p. 44-56.

MARTINEZ-ALIER, Joan. Da economia ecológica ao ecologismo popular. Blumenau: Ed. da FURB, 1998.

MARTINEZ-ALIER, Joan M. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. Contexto, 2015.

PORTO-GONÇALVES, Carlos W. Lucha por la tierra, lucha por la Tierra - ruptura metabólica y reapropiación social de la naturaleza. POLIS (SANTIAGO. IMPRESA), v. 45, p. 1-18, 2016.

PORTO-GONÇALVES, Carlos W.; LEFF, Enrique. Political Ecology in Latin America: the Social Re-Appropriation of Nature, the Reinvention of Territories and the Construction of an Environmental Rationality. Desenvolvimento e meio ambiente, 35, 65-88, 2015. DOI: 10.5380/dma.v35i0.43543

PORTO-GONÇALVES. Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

REDE BRASILEIR DE JUSTIÇA AMBIENTAL (RBJA). Carta política do VI Encontro Nacional da Rede Brasileira de Justiça Ambiental. Belo Horizonte, 2014. Disponível em <https://redejusticaambiental.files.wordpress.com/2014/09/carta-polc3adtica_rbja1.pdf>. Acessado em 08/11/2019.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: HUCITEC, 1996.

SOUZA, Marcelo L. de. O que é a Geografia Ambiental? AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política, v. 1, n. 1., p. 14-37, 2019.

SOUZA, Marcelo L. de. Quando o trunfo se revela um fardo: reexaminando os percalços de um campo disciplinar que se pretendeu uma ponte entre o conhecimento da natureza e o da sociedade. Geousp – Espaço e Tempo, v. 22, n. 2, p. 274-308, 2018.

SOUZA, Marcelo L de. Por uma geografia libertária. Rio de Janeiro: Consequência, 2017.

SOUZA, Marcelo L. de. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

SOUZA, Marcelo L. de. A prisão e a ágora. Reflexões sobre a democratização do planejamento e da gestão das cidades: Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

Published

2021-04-08

Issue

Section

Artigos