Analysis of the implementation of Economic Ecological Zoning in Tocantins from the point of view of local actors

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2023.e92783

Keywords:

Ecological Economic Zoning, Environmental Management Zoning, Territorial Planning, Collective Subject Discourse

Abstract

Economic Ecological Zoning (ZEE) is an environmental management instrument established in the National Environmental Policy (PNMA), and present in all states of the federation. Since the 1990s it has been implemented in Brazil, however, the implementation attempts, and the results obtained so far do not provide manifestations of its obedience. Thus, this article seeks to understand the implementation of the instrument in Tocantins by analyzing the representations of local instances through the Collective Subject Discourse (DSC) method. The conclusion is that the ZEE in Tocantins is not implemented. Among the identified causes, prevail institutional factors such as low administrative capacity, governance and "political will" associate with the disfiguration of its normative character.

Author Biographies

Gisele de Paiva, Universidade Federal do Tocantis

Possui graduação em ciências econômicas pela Universidade Federal de Viçosa (2006) e mestrado em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2008) e doutorado em Economia Ambiental pela Universidade de Brasília (2015). Atualmente é professora adjunta da Fundação Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia ambiental, ecológica, agrícola e ecologia política

Alexandre Santos, Centro Universitário Católica do Tocantins

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras (2000) e mestrado em Agronomia (Irrigacao e Drenagem) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (2006). Atualmente é servidor público concursado atuando como engenheiro agrônomo na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura do Estado do Tocantins. Também atua como professor do curso de Agronomia no Centro Universitário Católica do Tocantins, nas disciplinas de Agrometeorologia; Hidráulica, Irrigação e Drenagem; Manejo e Conservação do solo e água. Tem experiência na área de Agronomia e Meio Ambiente com ênfase em Agrometeorologia, Irrigação e Conservação do solo.

References

BAUMOL, W. J.; OATES, W. E. Economics, environmental policy, and the quality of life. 1th ed. New Jersey: Prentice-Hall, 1979. 377p.

BAUMOL, W. J.; OATES, W. E. The theory of environmental policy. 2th ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1988. 299p.

BRASIL. Decreto nº. 4.297, de 10 de julho de 2002. Regulamenta o art. 9o, inciso II, da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, estabelecendo critérios para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil - ZEE, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jul. 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4297.htm>. Acesso em: 21 maio 2020.

BRASIL. Lei nº.11.952, de 25 de junho de 2009. Dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União, no âmbito da Amazônia Legal; altera as Leis nos 8.666, de 21 de junho de 1993, e 6.015, de 31 de dezembro de 1973; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 jun. 2009. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11952.htm>. Acesso em: 17 maio 2020.

CHAVES, F. T. Planejamento virtual: o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) na Amazônia enquanto instrumento de política ambiental e Territorial. 2000. 119 f. Dissertação (Mestrado em Gestão Econômica do Meio Ambiente) -Programa de Pós-Graduação em Economia, Faculdade De Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Universidade de Brasília, Brasília, 2000.

COSTA, W. M. Ordenamento territorial e Amazônia: vinte anos de experiências de zoneamento ecológico e econômico. In. MORAN, E. F.; ALVES, D. S.; BATISTELLA, M. (orgs.). Amazônia: natureza e sociedade em transformação. 1° ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. Cap. 9.

DIAS, R. D. Zoneamento Ecológico Econômico no Tocantins: contribuição metodológica e processual para sua execução. 2008. 181 f. Tese (Doutorado em Geociências e Meio Ambiente) -Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2008.

DROST, S.; KUEPPER, B.; PIOTROWSKI, M. Tocantins: Um hotspot para o desmatamento do cerrado. Chain Reaction Research, 2019. Disponível em: <https://chainreactionresearch.com/wp-content/uploads/2019/04/CRR_Tocantins-Report-Portuguese.pdf>. Acesso em: 30 julho 2021.

FARBER, D. A. The implementation gap in environmental law. Journal of Korean Law, v. 16, p. 3-32, 2016.

FIELD, B. C.; FIELD, M. K. Introdução à economia do meio ambiente. 6° ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda., 2014. 383p.

GONDIM, S. M. G.; FISCHER, T. O discurso, a análise de discurso e a metodologia do discurso do sujeito coletivo na gestão intercultural. Cadernos Gestão Social, Salvador, v. 2, n.1, p. 9-26, 2009.

GODOY, A. V. Licenciamento ambiental e Zoneamento Ecológico Econômico: uma aliança necessária. Revista de Doutrina da 4ª Região, Porto Alegre, n. 32, out. 2009. Disponível em:

<https://revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao032/andre_godoy.html>. Acesso em: 18 ago. 2021.

JACOBS, M. The Green Economy: Environment, sustainable development and the politics of the future. 1st ed. London: Pluto Press, 1991. 334p.

LEITE, C. M. C. O zoneamento ecológico-econômico: impasses e perspectivas de um instrumento de gestão ambiental. 2001. 140 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) -Departamento de Geografia Instituto de Ciências Humanas, Universidade de Brasília, Brasília, 2001.

LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. O sujeito coletivo que fala. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 10, n. 20, p. 517-524, jul./dez. 2006. Disponível em: <http://www.fsp.usp.br/quali-saude/Discurso_o_que_e.htm>. Acesso em: 06 abr. 2019.

LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. Pesquisa de representação social: um enfoque qualiquantitativo: a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo. 2° ed. Brasília: Liber Livro Editora, 2012. 256p.

LIMA, A. Zoneamento Ecológico-Econômico à luz dos direitos socioambientais. Curitiba: Juruá, 2006. 288p.

MARGULIS, S. A regumentação ambiental: instrumentos e implementação. Texto para discussão n. 437, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA: Rio de Janeiro, 1996. 41p.

MARINHO, M. L. C. O discurso do sujeito coletivo: uma abordagem qualiquantitativa para a pesquisa social. Revista de Investigaciones en Intervención Social, v. 5, n. 8, p. 90-115, 2015.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. O zoneamento ecológico-econômico na Amazônia Legal: trilhando o caminho do futuro. Brasília: MMA, 2016.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Tipos de Zoneamento. 2018a. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/informma/item/8188-outros-tipos-de-zoneamento.html>. Acesso em: 20 jul. 2018.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Situação do ZEE no Brasil. 2018b. Disponível em:https://www.mma.gov.br/images/arquivo/80253/Estados/Informacoes_ZEE_2018_novo.pdf. Acesso em: 20 ago. 2018.

MOSCOVICI, S. Representações sociais: investigações em psicologia social. Trad. Pedrinho A. Guareschi. 6° ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 404p.

MOURA, A. M. M. Aplicação dos instrumentos de política ambiental no Brasil: avanços e desafios. In: __________. Governança ambiental no Brasil: instituições, atores e políticas públicas. Brasília: IPEA, 2016. p. 111-145. ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT –

OECD. The governance of land use in OECD: Policy Analysis and Recommendations. Paris: OECD Publishing, 2017. 208p. Disponível em: < https://read.oecd-ilibrary.org/urban-rural-and-regional-development/the-governance-of-land-use-in-oecd-countries_9789264268609-en>. Acesso em: 07 outubro 2019.

OE-11. Organização Econômica. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 16 de setembro de 2019.

OE-12. Organização Econômica. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 16 de setembro de 2019. OP-01. Organização Política. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 29 de agosto de 2019.

OLIVEIRA, H. S. Políticas Ambientais sustentáveis de comando e controle e a eficácia dos instrumentos econômicos. Frutal-MG: Editora Prospectiva, 2016. 117p.

OLIVEIRA, N. M. Desenvolvimento regional do território do estado do Tocantins: implicações e alternativas. 2015. 224 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio) -Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Agronegócio, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2015.

OP-01. Organização Política. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 29 de agosto de 2019.

OP-02. Organização Política. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 30 de agosto de 2019.

OP-03. Organização Política. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 02 de setembro de 2019.

OP-04. Organização Política. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 06 de setembro de 2019.

OP-05. Organização Política. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 10 de setembro de 2019.

OP-06. Organização Política. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 11 de setembro de 2019.

OP-07. Organização Política. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 12 de setembro de 2019.

OP-08. Organização Política. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 13 de setembro de 2019.

OS-09. Organização Social. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 13 de setembro de 2019.

OS-10. Organização Social. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 14 de setembro de 2019.

OP-13. Organização Política. Entrevista concedida a Gisele Barbosa de Paiva em 19 de setembro de 2019.

PAIVA, G. B. Zoneamento Ecológico Econômico: Análise econômica da implementação e capacidade de transformação do uso da terra e dos recursos naturais no Tocantins. 2021. 212 f., il. Tese (Doutorado em Economia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.

PETRY, A. L. LAYDNER, C.; AGUIAR, M. E. G.; SILVA, M. C. L.; MARCOS, M. E. M. Zoneamento Ecológico Econômico e planos diretores: capacitação dos municípios para a gestão costeira. In: CONGRESSO SOBRE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE ÁREAS COSTEIRAS DOS PAÍSES DE EXPRESSÃO PORTUGUESA, 2003, Fortaleza. Anais [...]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2003. Disponível em: <http://www.abequa.org.br/trabalhos/gerenciamento_306.pdf>. Acesso em: 01 ago. 2019.

SANTOS, M. R. R. A fraca articulação entre planejamento e licenciamento ambiental no Brasil. Desenvolvimento e Meio ambiente, Paraná, Edição especial: avaliação de impacto ambiental, v. 43, p. 126-138, dez. 2017.

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DO ESTADO DO TOCANTINS - SEPLAN-TO. Plano de zoneamento ecológico-econômico do Norte do estado do Tocantins. Zoneamento Ecológico-Econômico. Séries ZEE-Tocantins, Palmas, 2004. Disponível em: < http://www.dinamicasistemas.com.br/upload/files/ES-TO+LEI+2656+2012+AnexoUnico+Parte1.pdf>. Acesso em: 19 maio 2019.

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DO ESTADO DO TOCANTINS - SEPLAN-TO. Secretaria de Planejamento do Estado do Tocantins. Consórcio Senografia‐Detzel‐Hardt. Produto P15: Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Tocantins - Plano de Zoneamento. Palmas, 2018. Disponível em: < https://central.to.gov.br/download/253270>. Acesso em: 25 junho 2020.

SOUZA, J. S. A. O programa de zoneamento-ecológico-econômico para a Amazônia Legal e a sustentabilidade: aspirações e realidades. 2008. 409f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) -Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília, 2008.

TOCANTINS (Estado). Lei nº. 2.656, de 06 de dezembro de 2012. Institui o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Tocantins e adota outras providências. Diário Oficial do Estado do Tocantins, Palmas, TO, 06 dez. 2012.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO - TCU. Relatório de auditoria de natureza operacional. TC 024.500/2008-9. Zoneamento Ecológico Econômico na Amazônia Legal. Brasília: TCU, 2008. Disponível em: <https://antigo.mma.gov.br/images/arquivo/80032/Avaliacao_TCU/Relatorio%20final%20de%20avaliacao%20do%20PZEE%20TCU.pdf>. Acesso em: 25 setembro 2019.

VASCONCELOS V. V. HADAD, R. M.; JUNIOR, P. P. M. Zoneamento Ecológico-Ecológico: objetivos e estratégias de política ambiental. Gaia Scientia, v. 7, n. 1, p. 119-132, 2013.

WORLD BANK. PPG7, Maior programa ambiental do Brasil, deixa legado de terras e espécies preservadas. World Bank, 19. jul. 2012. Disponível em: https://www.worldbank.org/pt/news/feature/2012/07/19/ppg7-maior-programa-ambiental-brasil<http://www.worldbank.org/pt/news/feature/2012/07/19/ppg7-maior-programa-ambiental-brasil>. Acesso em: 03 jun. 2018.

Published

2023-09-02

Issue

Section

Artigos