Las caras del agronecocio maranhense: un análisis de la expansion agrícola y del aumento de la violencia en el campo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2019v34n71p599

Resumen

Las relaciones capitalistas en el campo son generadoras de territorios con logicas distintas y contradictorias. A partir de la producción agrícola de esos territorios es posible diferenciarlos y relacionarlos con las cuestiones sociales en el campo. En esa perspectiva, nos valemos del Materialismo Histórico Dialéctico para la construcción de esa investigación teniendo como recorte el estado de Maranhão y la ayuda de datos del IBGE y de la CPT. Con esto, discutimos la producción de los cultivos, productos de la extracción vegetal y de la silvicultura, y relacionamos con la violencia, comprendiendo que la expansión del agronegocio maranhense es uno de los principales responsables por el aumento de la violencia contra campesinos y trabajadores rurales. Por último, consideramos el mantenimiento de la estructura agraria como principal factor de esta configuración espacial.

Biografía del autor/a

Ronaldo Barros Sodré, Universidade Federal do Pará

Doutorando em Geografia pela Universidade Federal do Pará

Juscinaldo Goes Almeida, Universidade Estadual do Maranhão

Mestre em Geografia pela Universidade Estadual do Maranhão

Igor Breno Barbosa de Sousa, Universidade Estadual do Maranhão

Mestrando em Desenvolvimento Socioespacial e Regional

Tibério Augusto Santos de Souza, Universidade Estadual do Maranhão

Mestrando em Desenvolvimento Socioespacial e Regional

José Sampaio de Mattos Júnior, Universidade Estadual do Maranhão

Doutor em Geografia, Departamento de História e Geografia

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Publicado

2019-05-07

Número

Sección

Artigos