Planificación ambiental y perspectiva escalar: un enfoque geográfico
DOI:
https://doi.org/10.5007/1982-5153.2020v35n75p350Resumen
Este trabajo tiene como objetivo reflexionar sobre la escala geográfica, analizándola en función de sus contribuciones a la comprensión de la planificación ambiental en el contexto actual, y desde su perspectiva, para identificar posibles articulaciones escalares en el alcance de la Geografía. Como procedimientos metodológicos, se realizaron encuestas bibliográficas de obras y autores que discutieron estos temas. Los resultados obtenidos permitieron identificar que en el ámbito de la discusión de la planificación ambiental en la perspectiva escalar, la sociedad y la naturaleza tienen diferentes aprensiones escalares, como resultado de diferentes ritmos y dinámicas, en relación con diferentes territorios en el movimiento inter-escala y multi-escala. Y el movimiento dinámico y recíproco entre sus elementos concretos y abstractos, están correlacionados e interrelacionados, constituyendo diferentes perspectivas escalares. En cualquier planificación, siempre hay una propuesta de intervención / acción política que se refiere a una concepción escalar del mundo social, no siempre favorable para toda la sociedad. Esta situación se puede revertir, asegurando que los planes y planes deben desarrollarse a escalas locales y con la participación de la población.
Citas
ANDRADE, M. C. Geografia, ciência da sociedade: uma introdução a análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1992. 143 p.
ALMEIDA, J. R.; MORAES, F. E.; SOUZA, J. M.; MALHEIROS, T. M. Planejamento Ambiental: caminho para participação popular e gestão ambiental para o nosso futuro comum. Uma necessidade, um desafio. Rio de Janeiro: Thex Editora, 1999. 161 p.
BRASIL. Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.
BAHIANA, L. C. C. Contribuição ao estudo da questão da escala na Geografia: escalas em Geografia Urbana. 200 f. 1986. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal do Rio de Janeiro. p. 1-93.
BRENNER, N. Reestruturação, reescalonamento e a questão urbana. In: GEOUSP, São Paulo, n. 33, 2013, p. 198-220.
CARLOS, A. F. A. Da “Geografia abstrata” à “Geografia concreta”. In: MENDONÇA, F. A.; LOWEN-SAHR, C. L.; SILVA, M. (orgs.). Espaço e tempo: complexidade e desafios do pensar e do fazer geográfico. Curitiba: Associação de Defesa do Meio Ambiente e Desenvolvimento de Antonina (ADEMADAN), 2009. p. 73-90.
CASTRO, I. E. de. O problema da escala. In: CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (orgs.). Geografia: conceitos e temas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 117-140.
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgar Blücher, 1980. 188 p.
CHRISTOFOLETTI, A. A aplicação da abordagem em sistemas na Geografia Física. In: Revista Brasileira de Geografia, São Paulo, n. 52, 1990. p. 21-35. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/RBG/RBG%201990%20v52_n2.pdf. Acesso em: 14 jan.2017.
DESCARTES, R. Discurso do método. São Paulo: Ícone, 2006. 94 p.
FIUGUEIREDO, T. Sentir, pensar e agir. A Educação Ambiental na perspectiva biocêntrica. Revista Pensamento Biocêntrico, Pelotas, n. 9, jan./jun./2008. p. 85 – 110.
FRANCO, M. A. R. Planejamento ambiental para a cidade sustentável. São Paulo: Annablume/FAPESP, 2001. 296 p.
HAESBAERT, R. Territórios alternativos. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2006. 186 p.
HISSA, C. E. V. Geografia e planejamento: entre o puro e o aplicado. In: GEONOMOS, Belo Horizonte, v. 6 n. 2, 1998, p. 33-43.
LEAL, A. C. Meio ambiente e urbanização na microbacia do Areia Branca – Campinas – São Paulo. 1995. 155 f. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 1995.
MARICATO, E. Para entender a crise urbana. São Paulo: Expressão Popular, 2015. 112 p.
MELAZZO, E. S; CASTRO, C. A. A escala geográfica: noção, conceito ou teoria? In: Terra Livre, Presidente Prudente, ano 23, v. 2, n. 29, ago/dez. 2007. p. 133-142. Disponível em: http://www.agb.org.br/publicacoes/index.php/terralivre/article/view/244/228. Acesso em: 05 jan. 2018.
MONTEIRO, C. A. F. O homem, a natureza e a cidade: planejamento do meio físico. Geografar, Curitiba, v. 3, n. 1, jan./jun.2008. p. 73-102. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/12911/9192. Acesso em: 05 jan. 2018.
MORAES, A. C. R. de. A gênese da Geografia moderna. 1ª ed. São Paulo: Editora Hucitec, 1987. 206 p.
KOSIK, K. Dialética do Concreto. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 248 p.
RACINE, J. B.; RAFESTIN, C.; RUFY. Escala e ação: contribuição para a interpretação do mecanismo de escala na prática da Geografia. In: Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, ano 45, n. 1, jan/mar. 1983, p. 133-145.
RIVERA, N. R.; GALICIA, L. La escala geográfica como concepto integrador en la comprensión de problemas socio-ambientales. In: Investigaciones Geográficas, Coyoacán, Boletín nº 89, Instituto de Geografía, UNAM, México, 2016, p. 137-153.
RODRIGUES, C. A teoria geossistêmica e sua contribuição aos estudos geográficos e ambientais. Revista do Departamento de Geografia da USP, São Paulo, n. 14, 2001. p. 69-77.
RODRIGUEZ, J. M. M.; SILVA; E. V.; CAVALCANTI, A. P. B. Geoecologia das paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. Fortaleza: Edições UFC, 2007. 222 p.
SANT’ANNA NETO, J. L. Escalas geográficas do clima: mudança, variabilidade e ritmo. In: AMORIM, M. C. C. T. A.; SANT´ANNA NETO, J. L. MONTEIRO, A. (orgs.). Climatologia Urbana e Regional: questões teóricas e estudos de caso. São Paulo. Outras Expressões. 2013. p.75-91.
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. 184 p.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4ª ed. São Paulo: Edusp, 2014. 384 p.
SARAIVA, F. Considerações acerca da pesquisa em Geografia Física aplicada ao planejamento ambiental a partir de uma perspectiva sistêmica. In: RA'EGA - O Espaço Geográfico em Análise, Curitiba, n. 9, 2005. p. 83-93. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/3449/2726. Acesso em: 04 dez. 2017.
SMITH, N. Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988. 250 p.
SOUZA, M. L. de. Os conceitos fundamentais da Pesquisa Sócio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand, 2013. 319 p.
SPOSITO, M. E. B. A produção do espaço urbano: escalas, diferenças e desigualdades socioespaciais. In: CARLOS, A. F. A; SOUZA, M. L de; SPOSITO, M. E. B. (org.). A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2011, p. 123-145.
SUERTEGARAY, D. M. A.; NUNES, J. O. R. A natureza da Geografia Física na Geografia. Revista Terra Livre, São Paulo, n. 17, 2º semestre/2001. p. 11-23.
VAINER, C. B. Lugar, região, nação, mundo: explorações históricas do debate acerca das escalas da ação política. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, Curitiba, v. 8, n. 2. Nov. 2006. p. 9-29.
WORLD BANK. UNITED NATIONS. Natural hazards, unnatural disasters: the economics of effective prevention. Washington: The International Bank for Reconstruction and Development/The World Bank, 2010. 254 p. Disponível em: http://documents.worldbank.org/curated/pt/620631468181478543/pdf/578600PUB0epi2101public10BOX353782B.pdf. Acesso em: 04 dez. 2017.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
![Licença Creative Commons](https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.