Descomposición estructural de las emisiones de gases de efecto invernadero de los países del BRIC

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2020v35n75p506

Resumen

Este artículo objetiva descomponer los factores responsables de la evolución de las emisiones de gases de efecto invernadero (GEI) de los países del BRIC (Brasil, Rusia, India y China) de 1995 a 2009. Para tanto, se utilizó el método de análisis de descomposición estructural a partir de las matrices de insumo-producto y emisiones sectoriales GEI de la World Input-Output Database (WIOD). Los principales resultados indican que, en Brasil, la exportación agropecuaria fue el factor que más contribuyó para el aumento de las emisiones en el período; en Rusia se destacó la demanda intermedia de la industria; en India y China, la demanda final de la industria presentó la mayor participación en el aumento de las emisiones de los países. Además, los cuatro países del BRIC fueron exportadores netos de emisión de GEI en el período analizado, con destaque para Rusia.

Biografía del autor/a

Manuela Macedo Oliveira, Secretaria Geral de Estado de Governo, Aracaju (SE)

Mestre em Economia pela Universidade Federal de Sergipe (2019). Graduada em Economia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2017). Desde 2019 atua no Observatório de Sergipe, órgão da Secretaria de Estado Geral de Governo (SEGG).

Luiz Carlos de Santana Ribeiro, Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Economia

Doutor em Economia pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais - CEDEPLAR/UFMG (2015), com Doutorado-sanduíche na University of Illinois at Urbana-Champaign, mestre em Economia pela Universidade Federal da Bahia (2010) e bacharel em Economia pela Universidade Federal de Sergipe (2007). Atualmente é professor Adjunto do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (DEE/UFS), Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia (NUPEC/UFS), Coordenador do Laboratório de Economia Aplicada e Desenvolvimento Regional - LEADER, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, Diretor-Financeiro da Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (ABER), Coordenador do Comitê de Área Ciências Sociais Aplicadas e Membro Assessor da Câmara de Assessoramento da FAPITEC/SE. Tem experiência em Economia, com ênfase em Economia Regional e Modelos Matemáticos e Estatísticos, atuando principalmente nos seguintes temas: Insumo-Produto, Equilíbrio Geral Computável, Análises Setoriais, Desenvolvimento Regional, Economia do Meio-ambiente e Economia do Turismo. Parecerista da Economic Systems Research, Regional Studies, Regional Science Policy and Practice, Climate Policy, Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, Revista Econômica do Nordeste, entre outras.

Terciane Sabadini Carvalho, Universidade Federal do Paraná, Departamento de Economia

Professora adjunta no departamento de economia da Universidade Federal do Paraná e no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Econômico (PPGDE/UFPR). Presidente da Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos. 

Citas

ALMEIDA, M., PELLENZ, J. L. V., ARAUJO, T., DANTAS, J. N. S. Brasil no Acordo de Paris: análise das emissões de gases do efeito estufa. Anais... XXI ENCONTRO DE ECONOMIA DA REGIÃO SUL- ANPEC-SUL, Curitiba-PR, 2018.

ANGONESE, A.R., CAMPOS, A. T., WELTER, R. A. Potencial de redução de emissão de equivalente de carbono de uma unidade suinícola com biodigestor. Engenharia Agrícola, v. 27, p. 648-657, 2007.

BANCO MUNDIAL. Disponível em: http://www.worlific American. Volume 26dbank.org/pt/country/brazil. Acessado em: 8 de janeiro de 2018.

BRANCO, R. C. Os BRICS: oportunidades e desafios. FGV Crescimento e Desenvolvimento, 2015.

CABRAL, J. A., PEROBELLI, F. S. Análise de decomposição estrutural para o setor de saúde brasileiro: 2000 a 2005. Pesquisa e Planejamento Econômico, v. 42, p. 363-402, 2012.

CARVALHO, T. S., SANTIAGO, F. S., PEROBELLI, F. S. International trade and emissions: The case of the Minas Gerais state - 2005. Energy Economics, v. 40, p. 383-395, 2013.

CASLER, S. D., ROSE, A. Carbon dioxide emissions in the U.S. Economy: a structural decomposition analysis. Environmental and Resource Economics, 11(3–4): 349–363, 1998.

CERQUEIRA, G. A. et al. A Crise Hídrica e suas Consequências. Brasília: Núcleo de Estudos e Pesquisas/CONLEG/Senado, abril/2015 (Boletim do Legislativo nº 27, de 2015). Disponível em: www.senado.leg.br/estudos. Acesso em 08 de abril de 2019.

CERRI, C. C., CERRI, C. E. P. Agricultura e aquecimento global. Boletim Informativo - SBCPD, v. 32, p. 40-44, 2007.

COPELAND, B. R., TAYLOR, M. S. Trade, Growth, and the Environment. Journal of Economic Literature, v. 42, n.1, p. 7-71, 2004.

FERNANDES, L., GARCIA, A., FRANÇA, G., CARESIA, M. Matrizes energéticas e desenvolvimento desigual: os BRICS no atual debate sobre mudanças climáticas. In: Policy Brief. Rio de Janeiro. 2012.

FERRARI FILHO, F., PAULA, L. F. R. Liberalização financeira e performance econômica: a experiência recente dos BRIC. In: Anais...XI Encontro Nacional de Economia Política, Vitória, 2006.

GÓMEZ, J. M., CHAMON, P. H., LIMA, S. B. Por uma nova ordem energética global? potencialidades e perspectivas da questão energética entre os países BRICS. Contexto Internacional, v. 34, n. 2, p. 531-396, 2012.

IPCC - INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE. Climate Change 2007: Synthesis Report. Disponível em: http://www.ipcc.ch/. Acessado em: 1 de fevereiro de 2018.

MILLER, R. E., BLAIR, P. D. Input-output analysis: foundations and extensions. Cambridge University Press, 2009.

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC - BR). Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Brasília, DF. 2016.

MOREIRA, T. M., RIBEIRO, L.C.S. Mudanças estruturais na economia brasileira entre 2000 e 2005 e o novo regime macroeconômico: uma abordagem multissetorial. Economia, v. 14, p. 751-780, 2013.

MUNIZ, L. S. A Crise econômica de 2008 e a Rússia: consequências e fragilidades da economia russa. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: FGV/EBAPE, 2011.

PERDIGÃO, C., FAIÃO, T. F., RODRIGUES, R. L., ESTEVES, E. G. Z., SESSO FILHO, U. A., ZAPAROLLI, I. D. Decomposição estrutural das emissões de CO2 do BRIC. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, v. 11, p. 293-313, 2017.

PORTILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. Editora Cortez. São Paulo, 2005.

RIBEIRO, L. C. S., LEÃO, E. J. A., FREITAS, L. F. Greenhouse gases emissions and economic performance of Livestock, an environmental input-output analysis. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 56, n. 2, p. 225-238, 2018.

RODRIGUES, G. C. Crescimento e desenvolvimento chinês: o desafio ambiental. São Paulo, 2013.

SESSO FILHO, U. A.., RODRIGUES, R. L., MORETTO, A. C., BRENE, P. R. A., LOPES, R. L. Decomposição estrutural da variação do emprego no Brasil, 1991-2003. Economia Aplicada, v. 14, p. 99-123, 2010.

SILVA, B. E. N., SANQUETA, C. R. Ánalise da contribuição nacionalmente determinada (NDC) brasileira em comparação aos países do BRICS. Revista Presença Geográfica, v. 6, p. 7317. -89, 20, 2017.

SILVA, M. P. N., PEROBELLI, F. S. Efeitos tecnológicos e estruturais nas emissões brasileiras de CO2 para o período 2000 a 2005: uma abordagem de análise de decomposição estrutural (SDA). Estudos Econômicos, v. 42, p. 307-335, 2012.

SOUZA, K. B., BASTOS, S. Q. A., PEROBELLI, F. S. Multiple trends of tertiarization: A comparative input-output analysis of the service sector expansion between Brazil and United States. Economia, v. 17, p. 141-158, 2015.

TAYLOR, M. S. Unbundling the pollution haven hypothesis. Advances in Economic Analysis & Policy, v. 4, n. 2, 2004.

TIMMER M. P, DIETZENBACHER, E., LOS, B., STEHRER, R., DE-VRIES, G. J. An illustrated user guide to the world input–output database: the case of global automotive production. Review of International Economics, v. 23: 575-605, 2015.

VALE, V. A., PEROBELLI, F. S., CHIMELI, A. B. International trade, pollution and economic structure: Evidence on CO2 emissions for the North and the South. Economic Systems Research, v. 30, p. 1-17, 2017.

VIALLI, A. O empurrão Chinês: tudo indica que a China será o país indutor de uma transição mundial para uma economia de baixo carbono. In: Economia Verde, p. 22. fevereiro, 2015.

VIEIRA, A. E. M. Emissões de CO2 e impacto ambiental: uma análise dos impactos da abertura comercial, tipos de energia e composição do PIB sobre a intensidade das emissões. Florianópolis, 2015.

WACHSMANN, U. Mudanças no consumo de energia e nas emissões associadas de CO2 no Brasil entre 1970 e 1996 – uma análise de decomposição estrutural. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro, 2005.

WIEBE, K. S., BRUCKNER, M., GILJUM, S., LUTZ, C. Calculating energy-related co2 emissions embodied in international trade using a global input–output model. Economic Systems Research, v. 24, n. 2, p. 113-139, 2012.

ZANDONAI, R. Os BRICS na arena de mitigação das mudanças climáticas. In: Anais...I Seminário Internacional de Ciência Política, Porto Alegre, 2015.

Publicado

2020-06-09

Número

Sección

Artigos