El espacio de acción penal y su correlación con el paisaje urbano: un estudio de análisis centrográfico y distribución de atractores de crimen

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2020v35n75p623

Resumen

El presente trabajo tiene el objetivo de analizar el espacio de acción de los delincuentes en serie a nivel individual, desde una perspectiva longitudinal, realizar estadísticas centrales de los eventos perpetrados y analizarlos en relación con el paisaje urbano, con respecto a la distribución de las instalaciones, para verificar si funcionan tan atractivo para la comisión de delitos. En el trabajo, se utilizaron las técnicas centrográficas de las ocurrencias, la distancia estándar y la elipse de desviación estándar. La metodología incluyó una base de datos de registros policiales con delimitación espacial en el municipio de Belo Horizonte del 01/01/2011 al 31/12/2013. Los resultados indican que existe un alcance criminal para la mayoría de los delincuentes en serie y la elipse de desviación estándar permite una representación que agrega el espacio de acción y la forma de dispersión por el espacio urbano, permitiendo verificar la relación entre el paisaje y la ubicación de los eventos.

Biografía del autor/a

Antonio Hot Pereira de Faria, PUC Minas. Pós-Graduação em Geografia: Tratamento da Informação Espacial. Polícia Militar de Minas Gerais. Centro de Pesquisa e Pós-Graduação.

Doutor em Geografia - Tratamento da Informação Espacial pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Mestre em Administração pela Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais (2012), possui graduação em Ciências Militares pela Academia de Polícia Militar de Minas Gerais (2007) e graduação em Química pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009). Oficial da Polícia Militar de Minas Gerais. Membro do Instituto Brasileiro de Segurança Pública (IBSP) e da Academia de Letras João Guimarães Rosa. Tem experiência profissional na área de Administração Pública, com ênfase em Segurança Pública, Operações de Controle de Distúrbios, Planejamento Operacional e Patrulhamento Tático. Experiência docente nas disciplinas de Análise Criminal e Metodologia científica. Produção acadêmica focada nos estudos de criminologia ambiental, análise espacial da distribuição de crimes, criminosos em série, perfil geográfico (geographic profiling), jornada para o crime (journey to crime), Hot Spots Patrol Strategy, Evidence-based policing.

Alexandre Magno Alves Diniz, PUC Minas. Pós-Graduação em Geografia: Tratamento da Informação Espacial

Possui Graduação em Publicidade e Propaganda pela PUCMinas , Mestrado em Geografia - Kansas State University (EUA), Doutorado em Geografia - Arizona State University (EUA) e Pós-Doutorado em Geografia - McGill University (Canadá). Foi pesquisador visitante na Université de Lille (França), Curtin (Austrália) e Texas State University (EUA). Atualmente é professor adjunto IV do Programa de Pós-Graduação em Geografia da PUCMinas. Tem experiência na área de Geografia Humana, atuando principalmente nos seguintes temas: Geografia do Crime e da Violência, Geografia Urbana e Geografia Regional. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Geografia da PUCMinas entre 2009 e 2016. Pesquisador Mineiro - FAPEMIG. Membro da comissão de avaliação da Geografia na CAPES no quadriênio 2013-2016. Coordenou junto com Jupira Mendonça o núcleo RMBH do Observatório das Metrópoles entre 2015 e 2017.

Diego Filipe Cordeiro Alves, PUC Minas. Pós-Graduação em Geografia: Tratamento da Informação Espacial

Possui graduação em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2008), especialização em Geoprocessamento pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010), Mestrado e Doutorado em Geografia - Tratamento da Informação Espacial pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2016).Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Análise Espacial, Sistemas de Informações Geográficas (SIG), Geografia Urbana e Regional

Citas

ANDERSON, Amy L.; HUGHES, Lorine A. Exposure to situations conducive to delinquent behavior: The effects of time use, income, and transportation. Journal of Research in Crime and Delinquency, v. 46, n. 1, p. 5-34, 2009.

BEATO, C. et al. Crime e Estratégias de Policiamento em Espaços Urbanos. DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 51, n.3, p. 687-717, 2008.

BRANTINGHAM, P.; BRANTINGHAM, P. Notes on the geometry of crime. In: BRANTINGHAM, P.; BRANTINGHAM, P. Environmental Criminology. p. 27-54. Prospect Heights, IL: Waveland, 1991.

BRANTINGHAM, P.; BRANTINGHAM, P.. Environmental criminology. Beverly Hills, CA: Sage. In: Canter, D. Confusing operational predicaments and cognitive explorations: Comments on Rossmo and Snook et al. Applied Cognitive Psychology, 19, 663–668, 1981.

BRANTINGHAM, P.; BRANTINGHAM, P.. Nodes, paths and edges: Considerations on the complexity of crime and the physical environment. Journal of Environmental Psychology, 13, 3-28, 1993.

BRANTINGHAM, P.; BRANTINGHAM, P. Criminality of place, European journal on criminal policy and research, v. 3, n. 3, p. 5-26, 1995.

CANTER, D.; LARKIN, G.. The environmental range of serial rapists. Journal of ENVIRONMENTAL Psychology, 13, 63–69, 1993.

CANTER, David et al. Predicting serial killers' home base using a decision support system. Journal of quantitative criminology, v. 16, n. 4, p. 457-478, 2000.

CANTER, D. V.; HODGE, S. Mental mapping. Criminal’s mental maps. In L. S. Turnbull, E. H. Hendrix, & B. D. Dent (Eds.), Atlas of crime: Mapping the criminal landscape (pp. 186–191). Phoenix, Arizona: Onyx Press, 2000.

CANTER, David; SHALEV, Karen. Putting crime in its place: Psychological process in crime site selection. Principles of geographical offender profiling, p. 259-269, 2008.

CANTER, David V.; YOUNGS, Donna E. Principles of geographical offender profiling. Ashgate Publishing Ltd, 2008.

CAPONE, Donald L.; NICHOLS JR, Woodrow W. Urban structure and criminal mobility. American Behavioral Scientist, v. 20, n. 2, p. 199-213, 1976.

CLARK, A. N. The new Penguin dictionary of geography. London: Penguin Books, 1990.

CLARKE, R.; FELSON, M. Routine Activity and Rational Choice. London: Transaction, 1993.

CORNISH, D. B.; CLARKE, R. V. The reasoning criminal: Rational choice perspectives on offending. New York: Springer-Verlag, 1986.

CORNISH, D. B.; CLARKE, R. V. The reasoning criminal: Rational choice perspectives on offending. New York: Springer-Verlag, 1986.

EBDON, D. Statistics in geography (2nd ed.). Oxford, UK: Blackwell Publishing, Ltd, 1988.

FARIA, Antonio Hot Pereira de; ALVES, Diego Filipe Cordeiro; ABREU, João Francisco. Análise espacial aplicada ao estudo do crime: uma abordagem exploratória da distribuição dos atrativos para o crime no espaço urbano de Belo Horizonte / Spatial analysis applied to study of crime: an exploratory approach to the distribution of attractions for crime in the urban space of Belo Horizonte. Caderno de Geografia, Belo Horizonte, v. 28, n. 55, p. 1006-1020, out. 2018. ISSN 2318-2962. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/geografia/article/view/17014. Acesso em: 02 jan. 2019. doi: https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2018v28n55p1006-1020.

FELSON, M.; GOTTFREDSON, M. Social indicators of adolescent activities near peers and parents. Journal of Marriage and the Family, p. 709-714, 1984.

FERREIRA, Marcos César. Iniciação À Análise Geoespacial - Teoria, Técnicas e Exemplos Para Geoprocessamento. São Paulo: Editora UNESP, 2014.

FRANK, Richard et al. Power of criminal attractors: modeling the pull of activity nodes. Journal of Artificial Societies and Social Simulation, v. 14, n. 1, p. 6, 2011. Disponível em: http://jasss.soc.surrey.ac.uk/14/1/6.html. Acesso em: 27 Fev. 17.

HARRIES, Keith. Extreme spatial variations in crime density in Baltimore County, MD. Geoforum, v. 37, n. 3, p. 404-416, 2006.

JAKLE, John A.; BRUNN, Stanley D.; ROSEMAN, Curtis C. Human spatial behavior: a social geography. Duxbury Press, 1976.

KENT, Joshua; LEITNER, Michael. Efficacy of standard deviational ellipses in the application of criminal geographic profiling. Journal of Investigative Psychology and Offender Profiling, v. 4, n. 3, p. 147-165, 2007.

KOCSIS, R. N., & COOKSEY, R. W. Criminal psychological profiling of serial arson crimes. International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, 46, 631–656. 2002.

LADD, Florence C. Black youths view their environment: Neighborhood maps. Environment and Behavior, v. 2, n. 1, p. 74-99, 1970.

LEBEAU, James L. The methods and measures of centrography and the spatial dynamics of rape. Journal of Quantitative Criminology, v. 3, n. 2, p. 125-141, 1987.

LEFEVER, D. Welty. Measuring geographic concentration by means of the standard deviational ellipse. American Journal of Sociology, v. 32, n. 1, p. 88-94, 1926.

LEVINE, Ned et al. CrimeStat: a spatial statistics program for the analysis of crime incident locations. Ned Levine & Associates, Houston, TX, and the National Institute of Justice, Washington, DC, 2007.

LEWIN, Kurt. Field Theory in Social Science. New York: Harper and Row, 1951.

LYNCH, Kevin. The image of the city. MIT press, 1960.

NEWTON, M. B. Geographical discovery of the residence of an unknown dispersing localized serial murder. Unpublished manuscript. Baton Rouge, LA: Louisiana State University, 1988.

PAULSEN, Derek. Human versus machine: A comparison of the accuracy of geographic profiling methods. Journal of Investigative Psychology and Offender Profiling, v. 3, n. 2, p. 77-89, 2006.

PAULSEN, Derek J.; ROBINSON, Matthew B. Spatial aspects of crime: Theory and practice. Allyn & Bacon, 2004.

RENGERT, George F.; PIQUERO, Alex R.; JONES, Peter R. Distance decay reexamined. Criminology, v. 37, n. 2, p. 427-446, 1999.

RICH, Tom; SHIVELY, Michael. A methodology for evaluating geographic profiling software: final report. Abt Associates Inc., Cambridge, 2004.

ROBINSON, William S. Ecological correlations and the behavior of individuals. International journal of epidemiology, v. 38, n. 2, p. 337-341, 2009.

ROSSMO, D. Kim. Geographic profiling. Boca Raton, FL: CRC Press, 1999

SMITH, Christopher J.; PATTERSON, Gene E. Cognitive mapping and the subjective geography of crime. Crime: A spatial perspective, p. 205-218, 1980.

SNOOK, Brent et al. On the complexity and accuracy of geographic profiling strategies. Journal of Quantitative Criminology, v. 21, n. 1, p. 1-26, 2005.

TARTARUGA, Iván G. Peyré. Análise espacial da centralidade e da dispersão da população do Estado do Rio Grande do Sul de 1970 a 2000: notas preliminares. Encontro Nacional de Estudos Populacionais, v. 16, 2008.

WARR, M. Making delinquent friends: Adult supervision and children's affiliations, Criminology, v. 43, n. 1, p. 77-106, 2005.

WILES, Paul; COSTELLO, Andrew. The road to nowhere: the evidence for travelling criminals. London: Research, Development and Statistics Directorate, Home Office, 2000.

WOLPERT, Julian. Behavioral aspects of the decision to migrate. Papers in Regional Science, v. 15, n. 1, p. 159-169, 1965.

YUILL, Robert S. The standard deviational ellipse; an updated tool for spatial description. Geografiska Annaler. Series B, Human Geography, v. 53, n. 1, p. 28-39, 1971.

Publicado

2020-06-09

Número

Sección

Artigos