O princípio geográfico de conexão frente à “universalização do ensino básico” no Brasil – o caso transamazônico (no estado do Pará)
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-5230.2015v30n60p165Resumen
O artigo discute o processo de universalização do ensino no território nacional, a partir de uma espacialidade específica – os lugares à beira da Transamazônica. Há necessidade de questionar o alcance e efetividade da expansão do acesso à educação básica, dada como “praticamente conquistada” no país – partimos do princípio geográfico de conexidade/conexão, para problematizar tal universalização educativa. Objetivamos refletir sobre o alcance da educação básica, suas condições e sua capacidade de potencializar ou não a diversidade do território. Metodologicamente, ancorados em um diálogo entre fenomenologia e existencialismo, realizamos uma revisão teórica a partir do confronto com os dados empíricos preliminares da pesquisa. Concluímos que a universalização da educação se configura como argumento de extermínio, que efetiva uma visão urbanocêntrica e, pela conexidade entre os lugares e o território, produz a desconexão dos próprios lugares, retirando sua capacidade de ação comunicativa, o que fragiliza a educação não apenas ao nível local, mas regional e nacional.
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