Desastres y desempeño económico: evaluación del impacto del rompimento de la presa de Mariana

Autores/as

  • Lucas Siqueira de Castro Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Eduardo Simões de Almeida Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2019v34n70p406

Resumen

En 2015, ocurrió en Brasil un desastre tecnológico de grandes proporciones, el rompimiento de una presa en la ciudad de Mariana. Al ser arrojados en la cuenca del Río Dulce, los desechos de mineral generaron externalidades negativas que afectaron a dos Estados: Minas Gerais y Espírito Santo. El objetivo de este trabajo es evaluar el impacto del desastre en el desempeño económico de esos Estados. Para ello, se construyeron controles sintéticos para identificar cuál sería el comportamiento de los Estados ante la inexistencia del desastre. En la producción industrial general, el Espírito Santo mostró una reducción del 18,22%, mientras que no hubo impacto significativo en Minas Gerais. En lo que se refiere a la producción extractiva mineral, ambos Estados presentaron una disminución significativa en este índice como consecuencia del desastre, siendo que Espírito Santo tuvo una reducción del 25,01%, mientras que Minas Gerais presentó una disminución del 15,58%.

Biografía del autor/a

Lucas Siqueira de Castro, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Prof. Dr. do Departamento de Economia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Eduardo Simões de Almeida, Universidade Federal de Juiz de Fora

Possui graduação, mestrado e doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo. Foi pesquisador visitante da Universidade de Illinois e professor visitante no Departamento de Economia na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ESALQ/USP. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). É professor do corpo permanente do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFJF desde 2006, ministrando a disciplina "Econometria Espacial". É o representante da área de Economia e coordenador da Câmara de Assessoramento de Ciências Aplicadas (CSA) da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Citas

ABADIE, A.; GARDEAZABAL, J. The Economic costs of conflict: A case study of the Basque country. American Economic Review, v. 93, n. 1, p. 113-132, 2003.

ABADIE, A.; DIAMOND, A.; HAINMUELLER, J. Synthetic control methods for comparative case studies: Estimating the effect of California’s tobacco control program. Journal of the American Statistical Association, v. 105, n. 490, p. 493–505, 2010.

ANA – Agência Nacional de Águas. Encarte Especial sobre a Bacia do Rio Doce: Rompimento da barragem em Mariana/MG, 2016. Disponível em: <http://arquivos.ana.gov.br/RioDoce/ EncarteRioDoce_22_03_2016v2.pdf>. Acesso em: 01/10/2016.

BLOOM, D. E.; KHANNA, T. The Urban Revolution. Finance & Development: A Quarterly Magazine of the IMF, v. 44, n. 3, 2007.

BRASIL. Ministério da Integração Nacional - Secretaria Nacional de Defesa Civil. Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade), 2016. Disponível em: <http://www.mi.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=f9cdf8bf-e31e-4902-984 ea859f54dae43&groupId=10157>. Acesso em: 12/09/2016.

BRASIL. Portal Brasil. Defesa e Segurança. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/defesa-e-seguranca/2015/11/conheca-12-acoes-do-governo-para-enfrentar-os-impa ctosda-tragedia-de-mg-e-es>. Acesso em 03/10/2016.

CAVALLO, E.; GALIANI, S.; NOY, I.; PANTANO, J. Catastrophic Natural Disasters and Economic Growth. Inter-American Development Bank, Working Paper n. 183, 2010.

CBDB – Comitê Brasileiro de Barragens. A história das barragens no Brasil, Séculos XIX, XX e XXI: cinquenta anos do Comitê Brasileiro de Barragens. Rio de Janeiro: CBDB, 2011.

CTPNSB - Comissão Temporária da Política Nacional de Segurança de Barragens. Relatório Final, 2016. Disponível em: <http://legis.senado.leg.br/comissoes/comissao?1&codcol=1994. Acesso em: 01/10/2016.

DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral. Cadastro Nacional de Barragens de Mineração, 2016. Disponível em: <http://www.dnpm.gov.br/assuntos/barragens/cadastro-nacional-de-barragens-de-mineracao>. Acesso em: 02/10/2016.

EM-DAT – Emergency Events Database. The International Disasters Database. Classification, 2016. Disponível em: <http://www.emdat.be/classification>. Acesso em: 10/09/2016.

EM-DAT – Emergency Events Database. The International Disasters Database. Glossary, 2016. Disponível em: <http://www.emdat.be/glossary/9#letterd>. Acessado em: 10/09/2016.

GUO, J.; LIU, H.; WU, X.; GU, J.; SONG, S.; TANG, Y. Natural Disasters, Economic Growth and Sustainable Development in China: An Empirical Study Using Provincial Panel Data. Sustainability, v. 7, p. 16.783–16.800, 2015.

HADDAD, E. A.; TEIXEIRA, E. Economic impacts of natural disasters in megacities: The case of floods in São Paulo, Brazil. Habitat International, v. 30, p. 1-8, 2014.

HORWICH, A. Economic Lessos of Kobe Earthquake. Economic Development and Cultural Change, p. 521-542, 2000.

IAB – Instituto Aço Brasil. Notícia Interna, 2014. Disponível em: <http://www.acobrasil.org.br/site2015/noticia_interna.asp?id=11431>. Acesso em 17/10/2017.

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Laudo Técnico Preliminar: Impactos ambientais decorrentes do desastre envolvendo o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, 2015. Disponível em: . Acesso em: 03/10/2016.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Agência de Notícias, 2013. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/201 3-agencia-de-noticias/releases/14563-asi-em-2013-producao-industrial-cresce-em-11-dos-14-locais-pesquisados.html>. Acesso em: 10/10/2017.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Países, 2016. Disponível em: <http://paises.ibge.gov.br/#/pt/pais/brasil/info/sintese>. Acesso em: 18/09/2016.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Nota Técnica. Os pescadores da bacia do rio Doce: Subsídios para a mitigação dos impactos socioambientais do desastre da Samarco em Mariana, Minas Gerais, 2016. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=27809:notatecnica-2016-maio-numero-11-dirur-os-pescadores-da-bacia-do-rio-doce-subs idios-para-amitigacao-dos-impactos-socioambientais-do-desastre-da-samarco-em-mariana-minasgerais&catid=19 0:dirur&directory=1>. Acesso em: 02/10/2016.

KAHN, M. E. The death toll from natural disasters: the role of income, geography, and institutions. Review of Economics and Statistics, v. 87, n. 2, p. 271–284, 2004.

LEISEROWITZ, A. et al. Extreme Weather, Climate & Preparedness in the American Mind. Yale University and George Mason University. New Haven, CT, Yale Project on Climate Change Communication, 2012.

LOAYZA, N.; OLABERRIA, E.; RIGOLINI, J.; CHRISTIAENSEN, L. Natural Disasters and Growth Going beyond the Averages. The World Bank East Asia and Pacific Social Protection Unit & Development Research Group. Working Paper, n.4980, 2009.

MANKIW, N, G.; ROMER, D.; WEIL, D. N. Contribution on the empirics of economic growth. Quarterly Journal of Economics, v. 107, n. 2, p. 407-35, 1992.

MATA-LIMA, H.; et al. Impactos dos Desastres Naturais nos Sistemas Ambiental e Socioeconômico: O que faz a diferença?. Ambiente & Sociedade, v. 16, n. 3, p. 45-64, 2013.

NOY, I. The macroeconomic consequences of disasters. Journal of Development Economics, v. 88, p. 221–231, 2009.

OKUYAMA, Y. Critical Review of Methodologies on Disaster Impact Estimation. Background paper prepared for the World Bank–U.N. Assessment on the Economics of Disaster Risk Reduction. Niigata, Japan: International University of Japan, 2008.

OKUYAMA, Y.; SAHIN, S. Impact Estimation of Disasters: A Global Aggregate for 1960 to 2007, World Bank Policy Research Working Paper, n. 4963, 2009.

PNDC – Política Nacional de Defesa Civil. Ministério da Integração Nacional, Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.mi.gov.br/c/documentlibrary/getfile?uuid= 6aa2e891-98f6-48a6-8f47- 147552c57f94&groupId=10157>. Acesso em: 14/09/2016.

RIBEIRO, F. G.; STEIN, G.; CARRARO, A.; RAMOS, P. L. O Impacto Econômico dos Desastres Naturais: O caso das chuvas de 2008 em Santa Catarina. Planejamento e Políticas Públicas, n.43, p.299-322, 2014.

ROMER, P. M. Increasing Returns and Long-Run Growth. Journal of Political Economy, v.94, n.5, p.1002-37, 1986.

RUBIN, D. Assignment to a Treatment group on the basis of a Covariate. Journal of Educational Statistics, n. 2, p.1-26, 1977.

SELUCK, F.; YELDAN, E. On the macroeconomic impact of the august 1999 earthquake in Turky: a first assessment. Applied Economic Letters, v. 8, p. 483- 488, 2001.

SIMONATO, T. C. Projeção dos impactos econômicos regionais do desastre de Mariana-MG. 2017. 182 f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, Belo Horizonte, 2017.

SOLOW, R. A contribution to the theory of economic growth. The Quartely Journal of Economics, v.70, n.1, p.65-94, 1956.

VALE. Sobre a VALE, 2014. Disponível em: <http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/vale-investiu-mais-1-bilhao-espirito-santo-2014.aspx>. Acesso em: 17/10/2017.

WORLD BANK; UNITED NATIONS. Natural hazards, unnatural disasters: the economics of effective prevention. Washington, DC: The International Bank for Reconstruction and Development/The World Bank, 2010.

Publicado

2019-03-25

Número

Sección

Artigos