Carrera brasileña y perfil social del sistema prisionero de Maranhão

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2020v35n76p662

Resumen

Brasil ha aumentado su tasa de encarcelamiento en aproximadamente un 200% en los últimos 20 años. El objetivo de este trabajo es caracterizar el perfil socioeconómico de las unidades penitenciarias y consolidar una recopilación de información que brinde subsidios para proponer políticas públicas y estrategias para monitorear, mejorar e inspeccionar el Sistema Penitenciario de una Unidad de la Federación Brasileña (Maranhão). La metodología consistió en la compilación y análisis de indicadores sociales proporcionados por el Ministerio de Justicia y el Departamento Penitenciario Nacional - DEPEN, el Tribunal de Justicia y la Secretaría de Estado de Administración Penitenciaria - SEAP. En línea con otros estudios, nuestros resultados apuntan al drama que se ha convertido en el sistema penitenciario brasileño. Siguiendo la lógica brasileña, el aumento progresivo de la población carcelaria se debe más a una política de represión y criminalización de la pobreza que a una política capaz de reducir los sucesos criminales letales o no letales.

Biografía del autor/a

Yata Anderson Gonzaga Masullo, Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos - IMESC

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA (2010), Mestrado em Desenvolvimento Socioespacial e Regional pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA (2013), Doutor em Geografia pela Universidade de Brasília - UNB (2019). Atualmente é Assessor Especial da Secretaria Adjunta de Assuntos Metropolitanos - SAAM, Pesquisador do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos - IMESC, Consultor da Empresa Ambiental Gestão de Projetos e auxiliar de pesquisa do Laboratório de Geografia, Ambiente e Saúde - LAGAS/UnB.

Janderson Rocha, Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos, Departamento Estudos e Pesquisas

Mestrando em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço - PPGEO, UEMA, Graduado em Geografia pela Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre a Questão Agrária e Movimentos sociais - GEPQAM, Membro do Grupo de Estudos em Unidade e Conservação - GEUC, colaborador no Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos -IMESC atuando principalmente nos seguintes temas: Analise Espacial em Meio Ambiente, Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Espeleologia e Geografia do Crime.

Silas Nogueira de Melo, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

Licenciado (2009) e Bacharel (2011) em Geografia pela UNESP - Rio Claro, SP. Mestre (2012) pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da UNESP - Rio Claro, SP. Doutorado (2017) em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Estadual do Maranhão. Possui experiência nas áreas de Cartografia, Geotecnologias, Análise Espacial e Criminalidade. Membro do Grupo de Pesquisa Geotecnologias Aplicadas à Gestão do Território (GEOGET), certificado pelo CNPq.

Citas

ASSIS, R. D. A Realidade atual do sistema penitenciário brasileiro. Revista CEJ. XI. N° 39. Brasília. 2007. p. 74 – 78.

CALLEGARI, A. Prisão deve ser vista como exceção, e não como regra. IN: O sistema prisional brasileiro: um espelho da sociedade. (Orgs) WOLFF, M. P.; BARRETO, V. de P.; VEIGA-NETO, A. Revista do Instituto Humanitas Unisinos (On-line). IX. 2009. 56p.

CESCON, F. R. P.; BAENINGER, R. Cidades Carcerárias: Migração e Presídios em Regiões de São Paulo. XVII Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu – MG. 2010. p. 1 – 15.

CRAIDY, C. M. (Org.). Educação em prisões: direito e desafio. Porto Alegre: UFRGS. 2010.

DIAS, C. N.; MANSO, B. P. Facções Prisionais no Brasil. In: Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014 a 2017. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 2018. p. 6 - 7.

FBSP. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019. 2019. 206p.

CARVALHO NETO, R. R. Indiferença Estatal e Social: a situação de abandono das mulheres no cumprimento da pena. In: A visão do Ministério Público sobre o sistema prisional brasileiro. Conselho Nacional do Ministério Público – CNPM. 2016. 346p.

DOTTI, René Ariel. A crise do Sistema Penitenciário. RD. Artigos de Direito. 2003. p. 1 – 15.

DULLIUS, A. A.; HARTMANN, J. A. M. Análise do Sistema Prisional Brasileiro. In: Âmbito Jurídico. RN. XIV. N° 95. 2011. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?artigo_id=10878&n_link=revista_artigos_leitura. Acesso em junho de 2019.

INSTITUTO SOU DA PAZ. Penitenciárias são feitas por Homens e para Homens. Relatório Técnico. 2011. 11p.

IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Reincidência Criminal no Brasil. Relatório de Pesquisa. IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília. 2015. 162p.

KAHN, T. Seis teses equivocadas sobre a criminalidade brasileira. 2018. Disponível em: http://tuliokahn.blogspot.com/. Acesso em: 12 de novembro de 2018.

BRASIL. Lei Federal Nº 7.210 de 11de julho de 1984. Institui a Execução Penal. 1984. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm. Acesso em: 07 de outubro de 2019.

LEMGRUBER, J. Verdades e mentiras sobre o sistema de justiça criminal. Revista CEJ, Brasília, n. 15. 2001. p. 12-29.

MACHADO, N. O.; GUIMARÃES, I. S. A Realidade do Sistema Prisional Brasileiro e o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de Ciências Sociais e Jurídicas da UNIVALI. v. 5, n.1, 2014. p. 566-581.

MELO, S. N. et al. Análise longitudinal dos fatores associados a epidemia/endemia de homicídios nas capitais brasileiras. CONFINS (PARIS). N° 42. 2019.

MONTEIRO, F. M.; CARDOSO, G. R. A seletividade do sistema prisional brasileiro e o perfil da população carcerária: um debate oportuno. CIVITAS. V. 13. N°1. Porto Alegre. 2013. p. 93 – 117.

MPMA - Ministério Público do Maranhão. Superencarceramento vs Superimpunidade. CAOP – CRIM - Centro de Apoio Operacional Criminal. São Luís. 2018. 20p.

SALLA, F. Os impasses da democracia brasileira: o balanço de uma década de políticas para as prisões no Brasil. Lusotopie, Bordeaux, 2003.

SAPORI, L. F. Crônicas de uma Falência auto cumprida. In: Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2019. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 2019. p. 200 - 202.

PEDROSO, R. C. Utopias Penitenciárias Projetos Jurídicos e Realidade Carcerária no Brasil. Revista de História. FFLCH – USP. N° 136. 1997. p. 121 – 137.

WACQUANT, L. A aberração carcerária à moda francesa. Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v. 47, n. 2. 2004. p. 215-232.

Publicado

2020-10-27

Número

Sección

Artigos