Reflexiones sobre la guerra hegemónica en la actualidad: China y Estados Unidos de América

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2020v35n77p531

Resumen

: El objeto de estudio del artículo está vinculado a la hegemonía de los poderes en el sistema internacional, dadas las crecientes discusiones por el espacio y el poder que apuntan a un nuevo reequilibrio sistémico. En consecuencia, su principal objetivo es analizar, bajo la Teoría de la Guerra Hegemónica, los fenómenos del presente, teniendo en cuenta la historia de las guerras, las relaciones internacionales y los estudios estratégicos en sentido estricto. La investigación se justifica porque los proyectos de ganancia de poder pueden conducir a cambios en el status quo actual, resultando en una nueva hegemonía, el mantenimiento de la actual o un nuevo equilibrio de poder, involucrando principalmente a Estados Unidos -como principal Hegemón- y China - como principal potencia revisionista - lo que no descarta el uso efectivo de la fuerza para lograr sus objetivos políticos. Finalmente, se concluye la Teoría del Poder Hegemónico, sus conceptos y teorías derivadas contribuyen a la supervivencia del Estado en un sistema internacional cada vez más incierto.

Biografía del autor/a

Alexandre Rocha Violante, Universidade Federal Fluminense

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos (PPGEST-UFF). Professor Colaborador da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Etiene Villela Marroni, Universidade Federal de Pelotas

Doutora. Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. Universidade Federal de Pelotas (PPGCPOL/UFPel), Pelotas (RS), Brasil.

André Valente Maia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina

Citas

ALLISON, Graham. Destined for War: Can America and China Escape Thucydides's Trap? New York: Houghton Mifflin Harcourt, 2017.

Bardin, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BELLIGNI, Silvano. Hegemonia. Dicionário de Política. In: BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco. trad. Carmem C, Varriale et al.; coord. Trad. João Ferreira; rev. Geral João Ferreira e Luis Guerreiro Pinto Cacais. 13ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008.

BODIN, Jean. On Sovereignty. New York: Cambridge University Press, 1992.

CARR, Edward Hallett. Vinte Anos de Crise:1919-1939. Brasília: Universidade de Brasília, 1981.

EUA E CHINA ESTÃO À BEIRA DA GUERRA FRIA. Entrevista de Niall Ferguson. Valor Econômico. 05/12/2018. Disponível em: https://www.valor.com.br/financas/6012959/eua-e-china-estao-beira-da-guerra-fria-diz-niall-ferguson. Acesso em: 07 jul. 2019.

FIGUEIREDO, Eurico de Lima. Pensamento Estratégico Brasileiro Discursos. Rio de Janeiro: Editora Luzes – Comunicação, Arte & Cultura. 2015.

GILPIN, Robert. War and change in world politics. Cambridge: Cambridge University Press, 1981.

GILPIN, Robert. The Theory of War Hegemonic Source: The Journal of Interdisciplinary History, Vol. 18, No. 4, 1988. The Origin and Prevention of Major Wars (Spring, 1988), pp. 591-613 Published by: The MIT Press Stable. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/204816. Acesso em: 15 dez. 2019.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. v.2. São Paulo: Editora Civilização Brasileira, 2000.

HASENCLEVER, A.; MAYER, P. e RITTBERGER, V. Theories of International Regimes. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.

HERZ, Mônica e HOFFMANN, Andrea Ribeiro. Organizações Internacionais: história e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

HONG KONG TRADE DEVELOPMENT COUNCIL (2016). Disponível em: https://www.hktdc.com/. Acesso em: 04 jul.2019.

HRUBY, Abrey. With new development finance agency, the US matches China’s ante, Axios (Oct. 18, 2018). Disponível em: https://www.axios.com/with-new-development-finance-agency-the-us-matches-chinas-ante-0cd20aad-9571-4e16-91b1-83e632b1c2c2.htm. Acesso em: 02 jul. 2019.

HUNTINGTON, Samuel P. The Clash of Civilizations and the Remaking of World Order. New York; London: Simon and Schuster, 2007.

JAGUARIBE, Hélio. Brasil, mundo e homem na atualidade: estudos diversos. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão, 2008.

KENNEDY, Paul. Ascensão e Queda das Grandes Potências: transformação econômica e conflito militar de 1500 a 2000. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

KEOHANE, Robert O. After Hegemony: discord and cooperation in the world political economy. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1984.

LESSA, Antônio Carlos. História das Relações Internacionais: a Pax Britannica e o mundo do Século XIX. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

LINDSAY, James M. George W. Bush, Barack Obama and the future of US global leadership. International Affairs, v.87, n.4, p.65-779, 2011.

LUDWIG, Fernando José. A hegemonia enquanto formação da arquitetura de paz das Nações Unidas. Relações Internacionais (R: I), n. 39, p. 69-77, 2013.

MAGENDZO, Abraham. Pensamiento e ideas-fuerza em la educación em derechos humanos em Iberoamerica. CREALC-UNESCO, 2009.

MANTTEUCCI, Nicola. Hegemonia. Dicionário de Política. In: BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco. trad. Carmem C, Varriale et al.; coord. Trad. João Ferreira; rev. Geral João Ferreira e Luis Guerreiro Pinto Cacais. 13.ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008.

MEARSHEIMER, John J. A Tragédia das Políticas das Grandes Potências. Tradução de Thiago Araújo. Lisboa: Gradiva, 2007.

MORGENTHAU, H. A Political Theory of Foreign Aid. The American Political Science Review, v.LVI, n.2, p.301-309, 1962.

NYE, Joseph S. O Futuro do Poder. Tradução de Magna Lopes. São Paulo: Benvirá, 2012.

PAUTASSO, Diego; UNGARETTI, Carlos Renato. A Nova Rota da Seda e a recriação do sistema sinocêntrico. Estudos Internacionais: Revista de Relações Internacionais da PUC Minas, v. 4, n. 3, p. 25-44, 2016.

PAUTASSO, Diego. China e Rússia e a integração asiática: O sistema sinocêntrico como parte da transição sistêmica. Revista Conjuntura Austral, v.2, n.5. Porto Alegre. 2011. Disponível em: http://oaji.net/articles/2015/2137-1437661747.pdf. Disponível em: 07 jul.2019.

PAUTASSO, Diego. A China na nova arquitetura geoeconômica global e o caso do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura. In: Meridiano 47. v. 16, 2015, p. 12-19.

PISTONE, Sergio. Imperialismo. Dicionário de Política. In: BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco. trad. Carmem C, Varriale et al.; coord. Trad. João Ferreira; rev. Geral João Ferreira e Luis Guerreiro Pinto Cacais. 13.ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008.

RIGGS, Robert E.; PLANO, Jack C. The United Nations.International Organization and World Politics. Belmont, California: Wadsworth Publishing Company, Second Edition, 1994.

SILVA, Marco Antonio de Meneses. Teoria Crítica em Relações Internacionais. Contexto Internacional. v.27. n.2. Rio de Janeiro July/Dec. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292005000200001. Acesso em: 13 mar.2019.

STRAUSS, Barry. A Batalha de Salamina. Rio de Janeiro: Record, 2007.

SWAINE, Michael D. Chinese Views and Commentary on the “One Belt, One Road” Initiative. China Leadership Monitor, n. 47. 2015. Disponível em: https://www.hoover.org/sites/default/files/research/docs/clm47ms.pdf. Acesso: 9 de abril de 2020.

TOSTA, Octavio. Teorias Geopolíticas. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1984.

TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso; Prefácio de Helio JAGUARIBE; Trad. do grego de Mário da Gama Kury. – 4.ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2001 XLVII, 584 p., 23 em Clássicos IPRI, 2.

TZU, Sun. A arte da guerra. São Paulo: Penguin-Companhia das Letras, 2019.

VADELL, Javier; RAMOS, Leonardo. As Sedutoras Garras do Dragão Chinês: Finanças e Bifurcação do Centro da Economia Global, Grupo de Pesquisa sobre Potências Médias, Belo Horizonte, 2015.

WALTZ, Kenneth. Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Gradiva, 2002.

WEBER, Max. A Política como Vocação. In: WEBER, Max. Ciência e Política, Duas Vocações. São Paulo: Editora Cultrix, 1996. p. 53-124.

Publicado

2020-12-07