Migración selectiva: un estudio sobre jóvenes agricultores familiares en el municipio de São Lourenço do Sul-RS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2022.e75679

Palabras clave:

Mujeres, Agricultura familiar, Género, Patriarcado

Resumen

La investigación aborda el proceso de migración selectiva de jóvenes agricultores familiares en el municipio de São Lourenço do Sul, ubicado en Rio Grande do Sul. La metodología consiste en una revisión bibliográfica, recolección de datos mediante la aplicación de un cuestionario abierto a estudiantes quienes asistieron al último año de educación secundaria y técnica en escuelas rurales y seis entrevistas en profundidad con dos grupos de jóvenes, uno compuesto por tres mujeres que viven en áreas rurales y el otro, por tres, que emigraron al espacio urbano. Los datos fueron analizados a través del análisis del discurso. La investigación encontró que la migración selectiva ocurre principalmente debido a problemas relacionados con la lógica patriarcal de género que termina limitando las oportunidades y la calidad de vida de los jóvenes agricultores familiares.

Biografía del autor/a

Caroline Tapia Bueno, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Licenciada em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas (2016). Durante a graduação foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência - PIBID (2015-2016). Mestra em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG (2019), com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Integrante do Grupo de Pesquisa CNPq/FURG Núcleo de Análises Urbanas - NAU (www.nau.furg.br) e do Grupo de Estudos Corpo, Gênero e Diversidade (UNIOESTE - Francisco Beltrão). Atualmente, cursa doutorado em Geografia na Universidade do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Pesquisa na área de Geografia Agrária, com ênfase em Agricultura Familiar, Trabalho e Gênero.

Susana Maria Veleda da Silva, Universidade Federal do Rio Grande

Possui graduação em Geografia Licenciatura Plena (Universidade Federal do Rio Grande / FURG, 1987); mestrado em Sociologia (Universidade Federal do Rio Grande do Sul / UFRGS, 1999); doutorado em Geografia Humana (Universitat Autònoma de Barcelona / UAB, Espanha, 2004) e pós-doutorado (Universitat Autònoma de Barcelona / UAB, Espanha, 2012). Professora de Geografia no Instituto de Ciências Humanas e da Informação (ICHI) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Pesquisadora do Núcleo de Análises Urbanas (NAU/FURG). Pesquisadora do Grupo de Investigación de Geografía y Género da Universitat Autónoma de Barcelona/UAB. Representante da América Latina na Comissão de Geografia e Gênero da União Geográfica Internacional (UGI) no período 2008-2012. Tem experiência na área de Geografia humana, atuando principalmente nos seguintes temas: trabalho e população com ênfase nas relações de gênero e nas Geografias feministas.

Citas

BRASIL. Lei Nº 10.406. Senado Federal, 2002.

BRUMER, Anita. Gênero e agricultura: a situação da mulher na agricultura do Rio Grande do Sul. Rev. Estud. Fem., Florianópolis , v. 12, n. 1, p. 205-227, Apr. 2004 .

CARNEIRO, Maria José. Herança e gênero entre agricultores familiares. Estudos Feministas, Brasília, v. 9, n.1, p. 22-55, 2001.

CORDEIRO, Rosineide. Agricultura familiar, trabalho feminino e ação coletiva. In: Anais do XIV ENCONTRO DE PSICOLOGIA SOCIAL COMUNITÁRIA, 2007.

DESLAURIERS, Jean Pierre; KÉRISIT, Michèle. O delineamento da pesquisa qualitativa. In: POUPART et. al A pesquisa Qualitativa. Enfoques epistemológicos e metodológicos, 3 ed., Petrópolis: Ed. Vozes, p. 127-153, 2012.

FARIA, Guélmer; MACEDO, Luiz Antonio Matos. Meninas migrantes: a migração infanto-juvenil rural e sua inserção no trabalho doméstico urbano. Revista Faz Ciência, v.15, n. 22, p. 103-105, 2013.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do Saber. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves, -7ed. - Rio de Janeiro: Forense Universitária, 236 p., 2008.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de pesquisa social. São Paulo: Ed. Atlas S.A., 6ª ed., 200 p., 2008.

HIRATA, Helena. Por quem os sinos dobram? Globalização e divisão sexual do trabalho. In: Trabalho e cidadania ativa para as mulheres: desafios para as Políticas Públicas. Emílio, Marli; Teixeira, Marilane; Nobre, Miriam; Godinho, Tatau (orgs). São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher, 15-30p., 2003.

HIRATA, Helena. Tendências recentes da precarização social e do trabalho: Brasil, França, Japão. Caderno CRH, Salvador, v. 24, p. 15-22, 2011.

HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, 595-609p, 2007.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. SIDRA, Censos Demográficos. Acessado em: 21 julho de 2017. Online. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/censo-demografico/inicial

KERGOAT, Daniele. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: Coordenadoria Especial da Mulher Trabalho e cidadania ativa para as mulheres: desafios para as Políticas Públicas / Marli Emílio (org.), Marilane Teixeira (org.), Miriam Nobre (org.), Tatau Godinho (org.). – São Paulo: Coordenadoria Especial da Mulher, 55-64p, 2003.

LISBOA, Teresa Kleba. Gênero e migrações: trajetórias globais, trajetórias locais de trabalhadoras domésticas.Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, [S.l.], v. 14, n. 26/27, set. 2010.

MAIA, Alexandre; BUAINAIN, Antônio. O novo mapa da população rural brasileira. Revista franco-brasileira de geografia. n. 25, p. 1-24, 2015.

MOSS, Pamela. Taking on, Thinking about, and Doing Feminist Research in Geography. In: Feminist Geography in Practice: Research and Methods. Blackwell Publishers, Massachusetts, 274 p., 2002.

NARVARZ, Martha Giudice; KOLLER, Sílvia Helena. Metodologias feministas e estudos de gênero: articulando pesquisa, clinica e politica. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 3, p. 647-654, 2006.

NASCIMENTO, Carlos; VIANNA, Márcio; RAMOS, Diná; VILLELA, Lamounier; FRANCISCO, Daniel.A migração do campo para os centros urbanos no brasil: da desterritorialização no meio rural ao caos nas grandes cidades. Anais do XVI Congresso Internacional FoMerco, p.1-20, 2017.

NASCIMENTO SILVA, Maria das Graças Silva. Geografia e gênero em assentamentos rurais: espaço de poder. In: Espaço, gênero e poder: conectando fronteiras. SILVA, Joseli Maria; SILVA, Augusto Cesar Pinheiro da Silva (orgs.), Ponta Grossa, Todapalavra, 137-148p, 2011.

OLESEN, Virginia. Os feminismos e a pesquisa qualitativa neste novo milênio. In: Normam K. Denzin, Yvonna S. Lincoln. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Tradução Sandra Regina Netz. – Porto Alegre: Artmed, p. 219 – 257, 2006.

ORLANDI, Eni. Análise de discurso. São Paulo, Pontes, 2009.

PAULILO, Maria Ignez. Mulheres rurais: quatro décadas de diálogo. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2016.

SAFFIOTI, Heleieth. Gênero, patriarcado, violência. Fundação Perseu Abramo, São Paulo, Coleção Brasil Urgente, 2004.

TAYLOR, Steven; BOGDAN, Robert. Introducción a los métodos cualitativos de investigación. In: PAIDÓS BÁSICA. Traducción de Jorge Piatigorsky. Barcelona, 1987.

Publicado

2022-09-21

Número

Sección

Artigos