Capacidad agrícola y fragilidades ambientales evidenciadas en el territorio del Valle de Araguaia, estado de Goiás

Autores/as

  • Najla Kauara Alves do Vale Doutoranda - UFG
  • Klaus de Oliveira Abdala Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2023.e92475

Palabras clave:

Cerrado, Degradación ambiental, presiones antropogénicas, Recursos hídricos, Planificación ambiental

Resumen

Fomentar la expansión de las fronteras agrícolas tiende a ubicar mosaicos de usos del suelo adversos a los recomendados según su aptitud agrícola. El concepto de idoneidad agrícola de los suelos está fundamentalmente asociado al de fragilidad ambiental, sin embargo, el mapa producto de la idoneidad agrícola, cuando se interpreta sin el apoyo de estudios de fragilidad ambiental, limita la interpretación y la planificación territorial. Con el fin de resaltar las inconsistencias en el uso de la tierra y los impactos potenciales al capital natural en los municipios que componen el Territorio del Valle de Araguaia, estado de Goiás, una región de importancia económica y ecológica única para el bioma del cerrado, este trabajo analiza comparativamente el uso actual de tierra, frente a su aptitud agrícola en contraste con las fragilidades ambientales evidenciadas en estos municipios, permitiendo subsidiar la gestión de los recursos naturales, a través de la planificación ambiental e instrumentalizando las políticas de desarrollo. Los resultados demuestran el predominio de municipios con altas debilidades emergentes y aptitud restringida en el territorio del Valle de Araguaia, estado de Goiás, para uso de pastos, bajo cualquier tipo de manejo, uso predominante en el território. A pesar de la existencia de municipios que presentan la clase de fragilidad media con buena aptitud para la agricultura intensiva, el 94% del territorio presenta fragilidad ambiental intermedia, susceptibles a problemas derivados del inadecuado manejo agrícola sobre suelos frágiles, lo que acentúa el riesgo de procesos de degradación ambiental.

Biografía del autor/a

Klaus de Oliveira Abdala, Universidade Federal de Goiás

Professor, doutor na Universidade Federal de Goiás.

Dr. Ciências Ambientais

(Fragilidades Ambientais/Economia Ambiental) Mestre Agronegócios (Competitividade/Economia da Produção) Engenheiro Agrônomo

Citas

ABDALA, K. O. Dinâmica de competição agropecuária pelo uso do solo do estado de Goiás e implicações para a sustentabilidade dos recursos hídricos e remanescentes florestais. 2012. 205 f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais)  Programa Multidisciplinar de Doutorado em Ciências Ambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.

ABDALA, S. O.; CASTRO, S. S. Dinâmica de uso do solo da expansão sucroalcooleira na microrregião Meia Ponte. Estado de Goiás, Brasil. Revista Brasileira de Cartografia Nº 62/04, 2010. (ISSN 0560-4613).

ABDALA, K. O.; RIBEIRO, F. L.; FERREIRA, M. E. Risco de impactos ambientais gerados pela dinâmica de uso do solo no estado de goiás: uma abordagem multimétodos. Revista Brasileira de Cartografia, nº 68, 2ª Edição Especial Aplicações dos SIG, p. 235-252, 2016.

BARBALHO, M. G. S.; CASTRO, S. S. Aptidão agrícola das terras e avaliação dos conflitos de uso das bacias dos Rios Claro e dos Bois, Estado de Goiás. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, v. 7, n.2, mai-ago. 2018, p. 284-306.

BAYER, M. Dinâmica do transporte, composição e estratigrafia dos sedimentos da planície aluvial do rio Araguaia. 2010. 104f. Tese (Doutorado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO, 2017.

BAYER, M.; ASSIS, P. M.; SUIZU, T. M.; GOMES, M. C. Mudanças no uso e cobertura da terra na bacia hidrográfica do rio Araguaia e seus reflexos nos recursos hídricos, o trecho médio do rio Araguaia em Goiás. Revista franco-brasileira de geografia, 48, 2020.

BRASIL. Lei n° 4.771/1965. Institui o Código Florestal. Diário Oficial. Brasília, DF. 1965.

BRESOLIN, J.D.; Bustamante, M.M.C.; Krüger, R.H.; Silva, M.R.S.S.; Perez, K.S. Structure and composition of bacterial and fungal community in soil under soybean monoculture in the Brazilian Cerrado. Braz. J. Microbiol., São Paulo, v. 41, n. 2, p. 391-403, 2010.

CAMPOS, J. A.; AIRES, U. R. V.; SILVA, D. D.; CALLIJURI, M. L. Environmental fragility and vegetation cover dynamics in the Lapa Grande State Park, MG, Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências [online]. 2019, v. 91, n. 02.

COSTANZA, R. Valuing natural capital and ecosystem services toward the goals of efficiency, fairness, and sustainability. Ecosystem servisse, 43, jun, 2020.

ELOY, L.; AUBERTIN, C.; TONI, F.; BORGES LÚCIO, S. L.; BOSGIRAUD, M. (2016) On the margins of soy farms: traditional populations and selective environmental policies in the Brazilian Cerrado, The Journal of Peasant Studies, 43:2, 494 516, DOI: 10.1080/03066150.2015.1013099

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. In: REUNIÃO TÉCNICA DE LEVANTAMENTO DE SOLOS, 10, 1979, Rio de Janeiro. Súmula...Rio de Janeiro, 1979. 83p.

FAO – Food and Agriculture Organizations of the United Nations. Perspectivas agrícolas 2015-2024. Disponível em: http://www.agri-outlook.org/. Acesso em: 12 dez. 2021.

FERNANDES, G. W. et al. Cerrado: em busca de soluções sustentáveis. 2. ed. Rio de Janeiro: Vertente produções artísticas, 2018. 212 p.

FREITAS, L. E.; NEVES, S. M. A. S.; NUNES, M. C. M.; SERAFIM, M. E.; PAULA, D. G. agricultural aptitude of lands and conflicting uses in permanente preservation áreas of Ribeirão Jacobina Basin in Cáceres-Mato Grosso State, Brazil. GEOGRAFIA, Rio Claro, v. 42, n. 3, Especial - GeoPantanal 6, p. 41-56, set./dez. 2017.

GOSH, M. S.; FERREIRA, M. E.; BARBOSA NETO, M. A. A antropização dos assentamentos rurais nas microrregiões do estado de Goiás, Bioma Cerrado. Espaço & Geografia, Vol.20, nº 1 (2017), 227:243ISSN: 1516-9375

IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Base cartográficas contínuas. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/bases-cartograficas-continuas/15807-estados.html?=&t=sobre. Acesso: 3 de setembro de 2021.

IMB, Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos. Estatísticas Municipais (Séries Históricas). Disponível em: Acesso em: 15 ago. 2021.

IRRIGO. Associados da Aprova Agricultura sustentável representam estudo que mostra capacidade hídrica para ir. Disponível em: https://www.irrigoias.com.br/post/associados-da-aprova-agricultura-sustentavel-apresentam-estudo-que-mostra-capacidade-hidrica-para-ir. Acesso em: 26 de maio de 2020.

LATRUBESSE E. M., ARIMA, E.; FERREIRA, M.E.; NOGUEIRA, S.H.; WITTMANN, F.; DIAS, M.S.; DAGOSTA, F. C.P.; BAYER, M. Fostering water resource governance and conservation in the Brazilian Cerrado biome. Society for conservation biology, 2019.

LEME, S. M. Relevo, processos geoecológicos e sócio/ reprodutores e a fragilidade ambiental da bacia do ribeirão Piracicamirim/ SP [tese]. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo; 2007.

LORENZON, T. H.; NEVES, S. M. A. S.; KREITLOW, J. P; GALVANIN, E. P. S.; MACHADO FILHO, L. C. Analysis of the eco-dynamic stability and environmental fragility of Rio Cabacal Basin, Mato Grosso State (MT), Brazil. GEOGRAFIA, Rio Claro, v. 42, n. 3, Especial - GeoPantanal 6, p. 27-40, set./dez. 2017.

MACROZAEE - Macrozoneamento Agroecológico e Econômico do Estado de Goiás, 2009. Produto I, III. Disponível em: http://www.sieg.go.gov.br/RGG/MacroZAEE/pdf. Acesso em: 16 julho 2021.

MARGULIS, S.; DUBEUX, C. B. S.; MARCOVITCH, J. Economia da mudança do clima no Brasil. 1ª ed. Synergia, 2011.

MILIAN, J., AND E. RODARY. 2010. La conservation de la biodiversité par les outils de priorisation: entre souci d’efficacité écologique et marchandisation. Revue Tiers Monde 202: 33–56.

MIZIARA, F.; FERREIA, N. C. Expansão da fronteira agrícola e evolução da ocupação e uso do espaço no Estado de Goiás: subsídios à política ambiental. In: FERREIRA Jr, L. G. (Org.). A encruzilhada socioambiental: biodiversidade, economia e sustentabilidade no Cerrado. Goiânia: Ed da UFG, 2008. 240p.

MORAES, M. C. P, TOPPA, R. H, MELLO, K., 2013. A Expansão da Cana-de-Açúcar como fator de pressão para áreas naturais protegidas. In: Dos Santos, JE, Zanin, EM (Eds.). Faces da Polissemia da Paisagem: Ecologia, Planejamento e Percepção. Primeira ed. Rima. São Carlos. pp. 163-173.

MMA. 2011. Monitoramento dos biomas brasileiros por satélite. Acordo de cooperação técnica MMA/IBAMA. Monitoramento do Bioma Cerrado, 2009–2010. Brasilia: MMA. http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/relatoriofinal_cerrado_2010_final_72_1.pdf. Acesso em: 16 de março de 2020.

PEREIRA, L. C.; LOMBARDI NETO, F. Avaliação da aptidão agrícola das terras: proposta metodológica. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2004, 36 p.

QGIS DEVELOPMENT TEAM. Comece a usar o QGIS. Disponível em: https://www.qgis.org/pt_BR/site/forusers/index.html.Acesso em: 27 out. 2021.

RAMALHO FILHO, A.; BEEK, K.J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3.ed. Rio de Janeiro, Embrapa, 1995. 65p.

ROSS, J. L. S. Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia, 8: 63-74, 1994.

ROSS, J. L. S. Landforms and environmental planning: Potentialities and Fragilities. Revista do Departamento de Geografia, 2012; 38-51.

SANTOS, A. R.; SILVA, R. C. F.; ASSIS, L. C.; MAUAD, F. F. Defining environmental conservation levels considering anthropic activity in the Uberaba River Basin protected area. Revista Ambiente & Água [online], v. 14, n. 1, 2019.

SEMARH- SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS. Caracterização da Bacia Hidrográfica do Rio Vermelho. Estado de Goiás, 2009.

SOARES, C.B.R. Geotecnologias aplicadas na análise geoambiental da expansão da agricultura tecnificada na microrregião Rio Vermelho (GO): Fragiidades Potencialidades. 2020.192f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Federal de Goiás, 2020.

SOARES, C. B. R.; MARTINS, A. P. Análise empírica da fragilidade ambiental na Microrregião Rio Vermelho (GO). GEOSUL, Florianópolis, v. 36, n. 80, p.68-94, set/dez. 2021.

SISTEMA ESTADUAL DE GEOINFORMAÇÃO -SIEG. Base cartográfica e mapas temáticos do Estado de Goiás: arquivos SIGs (shape). Disponível em:<http://www2.sieg.go.gov.br/>. Acesso em: 01 de novembro 2021.

SILVEIRA, A. C. T., OKA-FIORI, C. Análise empírica da fragilidade potencial e emergente na Bacia do Rio Cubatãozinho, Estado do Paraná. Caminhos da Geografia, 2007; 8: 1-17.

TARGA, M. S.; BATISTA, G. T.; DINIZ, H. D.; DIAS, N.W.; MATOS, F. C. Urbanização e escoamento superficial na bacia hidrográfica do Igarapé Tucunduba, Belém, PA, Brasil. Rev Ambient Água7(2): 120-142. 2012.

USGS -UNITED STATES GEOLOGICAL SURVEY. Disponível em: <https://earthexplorer.usgs.gov/>. Acesso em: 10 nov. 2021.

VALE, N. K. A. Trajetória da produtividade da soja em função da variabilidade das chuvas no estado de Goiás. 2017. 63 f. Tese (Mestrado em Agronegócio)  Programa do Pós-Graduação em Agronegócio, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.

VALLE, I. C.; FRANCELINO, M. R.; PINHEIRO, H. S. K. Mapeamento da fragilidade ambiental na bacia do Rio Aldeia Velha, RJ. Floresta e ambiente, 23(2), 2016.

VITTE, A. C.; MELLO, J. P. Mapeamento da fragilidade ambiental na bacia do Rio Verde, região nordeste do estado de São Paulo, Brasil, 2021.

VITULE, J. R. S. Introdução de peixes em ecossistemas continentais brasileiros: revisão, comentários e sugestões de ações contra o inimigo quase invisível. Neotrop Biol Conserv 4:111–122, 2009.

XAVIER, L. S.; CASTRO, S. S.; SILVA, M. B. Linear erosion in the region of the source área of Araguaia river: conditionings and corrective and preventive control. Sociedade & Natureza, Uberlândia, Special Issue, 182-191, May, 2005

ZIMMERER, K.S. Conservation booms with agricultural Groth? Sustainability and Shifting Environmental Governance in Latin America, 1985–2008 (Mexico, Costa Rica, Brazil, Peru, Bolivia). Latin American Research Review Special Issue: 82–113, 2011.

Publicado

2023-12-05

Número

Sección

Artigos