Sensoriamento remoto aplicado ao mapeamento do uso do solo urbano e de assentamentos ilegais em Montes Claros / MG.
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-5230.2011v26n52p99Resumo
O crescimento das cidades é um fenômeno global, sobretudo nos países em desenvolvimento. No contexto brasileiro, as cidades classificadas como intermediárias ou médias destacam-se como polo convergente de imigrantes, por apresentarem características importantes na atração populacional. Essa situação gera transformações significativas no sistema urbano, como, por exemplo, na forma de ocupação do solo. Esse cenário descreve a realidade da cidade de Montes Claros, uma vez que ela se destaca como polo de uma vasta região que abrange todo o Norte de Minas Gerais. Nesse sentido, o objetivo principal deste artigo foi mapear e analisar o uso do solo da cidade de Montes Claros, através do uso integrado do sensoriamento remoto com o SIG. O uso das geotecnologias, notadamente o sensoriamento remoto, com imagens de alta resolução espacial, e o Sistema de Informações Geográficas (SIG) permitiram extrair dados sobre a organização do uso do solo urbano de Montes Claros. Nesse momento foi possível quantificar e qualificar as classes predominantes nesse espaço. A construção de uma metodologia de mapeamento do espaço intraurbano foi imprescindível para criar uma legenda em níveis hierárquicos, permitindo mapear o uso do solo com vários focos, sendo que o interesse principal era identificar, na classe de baixa renda, as áreas classificadas como favelas. Diante desses resultados, é importante o monitoramento constante, através das geotecnologias, do uso do solo urbano, uma vez que a ocupação ilegal desse solo é um problema recorrente nas cidades médias brasileiras.
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