Desafios e possibilidades estratégicas para uma política de redução de risco de desastres

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2020v35n76p326

Resumo

A adoção de políticas para a redução de risco de desastres encontra entraves que limitam suas aplicações. A análise de episódios emblemáticos e dos marcos referenciais e normativos dessas políticas no Brasil serviu como ponto de partida para um diagnóstico dessa condição. O objetivo dessa pesquisa foi mostrar, por meio de pesquisa documental e bibliográfica, como a adoção de políticas para a redução de risco de desastres encontra obstáculos que dificultam e limitam a sua aplicação. O presente estudo revelou três fatores: 1) governança baseada em assimetrias de poder, 2) insuficiência de integração entre políticas públicas nas diferentes escalas de gestão e 3) baixa articulação entre as políticas estatais e os conhecimentos acadêmicos.

 

Biografia do Autor

Antonio Celso de Oliveira Goulart, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor na Universidade Federal do Espírito Santo, Laboratório de Gestão de Redução de Risco de Desastres (LabGR2D), Departamento de Geografia. Possui graduação em Geografia pela Universidade de São Paulo (1993), mestrado em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (1999), doutorado em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (2005) e pós doutorado pela Universidade de Coimbra. Atua no Núcleo de Extensão e Pesquisas sobre Desastres (CEPEDES-UFES). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, nos seguintes temas: análise integrada do relevo, diagnóstico ambiental, risco e cartografia geomorfológica.

Lúcio José Sobral da Cunha, Universidade de Coimbra

É geógrafo e doutor em Geografia Física. Professor Catedrático no Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Investigador no Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT). Tem desenvolvido trabalhos na área da Geomorfologia (Geomorfologia Cárstica, Geomorfologia Fluvial e Patrimônio Geomorfológico), dos Estudos Ambientais (Recursos Naturais, Ambiente e Turismo, Riscos Naturais) e de Sistemas de Informação Geográfica aplicados ao Ordenamento do Território.

Ana Christina Wigneron Gimenes, Universidade Federal do Espírito Santo

É professora na Universidade Federal do Espírito Santo, Laboratório de Gestão de Redução de Risco de Desastres (LabGR2D) e Laboratório de Geografia Física (Departamento de Geografia). Atua em Ciência do Solo, com ênfase em gênese de solos, e em Geomorfologia. Geógrafa, possui mestrado em Geografia Física (Geomorfologia) pela USP e doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).

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Publicado

2020-10-27

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Artigos