Uma Ecologia do Conhecimento: é possível?

Autores

  • Robert Crépeau CÉRUM-Université de Montréal

Resumo

Na esteira de Durkheim, a antropologia ecológica aceitou em grande parte a idéia de que as sociedades humanas apreendem a natureza através de representações individuais e coletivas. Sabemos que a objetividade do conhecimento humano do meio baseava-se, para Durkheim, no caráter coletivo das representações do mundo sensível. Este artigo se consagra ao exame dessa conclusão, revolucionária para sua época, e à sua reformulação estrutural por Claude Lévi-Strauss, e mais recentemente por Philippe Descola. Para escrever uma história crítica da relação cultura-natureza, tal como concebida até os dias de hoje pelos herdeiros de Durkheim, sustentaremos que é preciso problematizar a distinção central estabelecida por Durkheim entre o mundo sensível e as suas representações sociais.

Biografia do Autor

Robert Crépeau, CÉRUM-Université de Montréal

PhD Professor do Departamento de Antropologia da Universidade de Montréal.

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Publicado

2005-01-01

Como Citar

CRÉPEAU, Robert. Uma Ecologia do Conhecimento: é possível?. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 7, n. 1,2, p. 005–028, 2005. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/1557. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos