A cor do lugar: o Sertão do Valongo como patrimônio cultural

Autores

  • Alicia Norma González Castells UFSC

Resumo

O envolvimento da Antropologia com a problemática do patrimônio cultural tem sido incrementado nas duas últimas décadas através da discussão de uma série de aspectos empíricos e questões teóricas. Suas análises vão desde a apreensão do patrimônio como processo cultural de construção seletiva, até a concepção de que se trata de um processo de múltiplas dimensões, política, ideológica e econômica,
colocando em interação uma multiplicidade de atores sociais, movidos por interesses diversos e por vezes conflitantes. O objetivo deste trabalho é analisar aspectos relativos ao INRC – Inventário Nacional de Referências Culturais – do Sítio do Valongo, Porto Belo/SC/11a Superintendência Regional do IPHAN, e a identificação de sua população na condição de afro-descendentes ¯ sujeitos de direitos pela Constituição –, a partir, sobretudo, da categoria de “lugar”. Por outro lado,
ciente de que assumir o papel de antropólogo inventariante, atuando como mediador entre o Estado e a população envolvida, é um desafio até para os próprios profissionais da Antropologia destros em pesquisas etnográficas, problematiza-se este papel em relação ao contexto analisado.

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Publicado

2006-01-01

Como Citar

GONZÁLEZ CASTELLS, Alicia Norma. A cor do lugar: o Sertão do Valongo como patrimônio cultural. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 8, n. 1,2, p. 417–439, 2006. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/18323. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiês