Lévi-Strauss, as luzes e os instrumentos das trevas: sobre a moralidade selvagem

Autores

  • Márnio Teixeira-Pinto UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2009v11n1-2p193

Resumo

A partir de algumas formulações de Lévi-Strauss relativas à ”moral”, este artigo propõe um lugar que o tema de uma ”moralidade ameríndia” pode ter na antropologia. Algumas passagens famosas em Do mel às cinzas são tomadas como indícios dessa análise possível sobre moralidade. Ao final, aspectos importantes de certas práticas tradicionais dos índios Arara (Karib, Pará) são descritos como evidências de uma ”moralidade selvagem” — uma moralidade que, expressa sob a forma de parcerias, privilegia mecanismos de disjunção e o caráter relacional e excêntrico dos modos de atuação como condição para o ”estar-no-mundo”.

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Publicado

2009-05-26

Como Citar

TEIXEIRA-PINTO, Márnio. Lévi-Strauss, as luzes e os instrumentos das trevas: sobre a moralidade selvagem. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 11, n. 1,2, p. 193–217, 2009. DOI: 10.5007/2175-8034.2009v11n1-2p193. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2009v11n1-2p193. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

NÚMERO 2: Artigos