Corpo, máscara e f(r)icção: a “fábula das três raças” no Buraco dos Capetas

Autores

  • Jonh Cowart Dawsey Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2009v11n1-2p41

Resumo

A encenação da “fábula das três raças” pode exigir uma máscara especial: cromática e caleidoscópica. Surreal. Como um espelho mágico, ela seria capaz de produzir surpreendentes transformações. Porém, o foco deste ensaio tem menos a ver com os poderes extraordinários de uma máscara do que com as suas relações com os corpos que por trás, por baixo ou por cima lampejam. Tais relações podem ser eletrizantes. Chegam a ser explosivas, como choque de chama de fósforo em pó de potássio. De repente, aflora uma imagem. Perigosa, ela relampeia com a força de uma revelação. Trata-se da fricção entre corpo e máscara, que, brincando e colocando um erre entre parênteses, prefiro chamar de f(r)icção. A seguir, pretendo captar o modo como irrompem imagens mineiras, ameríndias e afro-brasileiras em narrativas do Buraco dos Capetas, na periferia de uma cidade do interior paulista.

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Publicado

2009-05-26

Como Citar

DAWSEY, Jonh Cowart. Corpo, máscara e f(r)icção: a “fábula das três raças” no Buraco dos Capetas. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 11, n. 1,2, p. 41–62, 2009. DOI: 10.5007/2175-8034.2009v11n1-2p41. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2009v11n1-2p41. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

NÚMERO 1: Artigos