Corpo, máscara e f(r)icção: a “fábula das três raças” no Buraco dos Capetas
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2009v11n1-2p41Resumo
A encenação da “fábula das três raças” pode exigir uma máscara especial: cromática e caleidoscópica. Surreal. Como um espelho mágico, ela seria capaz de produzir surpreendentes transformações. Porém, o foco deste ensaio tem menos a ver com os poderes extraordinários de uma máscara do que com as suas relações com os corpos que por trás, por baixo ou por cima lampejam. Tais relações podem ser eletrizantes. Chegam a ser explosivas, como choque de chama de fósforo em pó de potássio. De repente, aflora uma imagem. Perigosa, ela relampeia com a força de uma revelação. Trata-se da fricção entre corpo e máscara, que, brincando e colocando um erre entre parênteses, prefiro chamar de f(r)icção. A seguir, pretendo captar o modo como irrompem imagens mineiras, ameríndias e afro-brasileiras em narrativas do Buraco dos Capetas, na periferia de uma cidade do interior paulista.
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