A antropologia reversa e “nós”: alteridade e diferença

Autores

  • Sônia Weidner Maluf UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2010v12n1-2p41

Resumo

Este artigo busca dialogar com a noção de antropologia reversa, do antropólogo Roy Wagner, procurando repensar a dicotomia “nós e os outros”, princípio da prática e da reflexão antropológicas. Tendo como foco a antropologia das sociedades complexas, ou a antropologia do contemporâneo, e as pesquisas realizadas pela autora nesse campo, busca-se discutir a dimensão de inventividade e de renovação do campo antropológico dessas antropologias. Inventando e performatizando o que é tradicionalmente uma convenção antropológica, a noção de outro e a noção de alteridade, essas antropologias tornam explícito o processo de invenção, ela antropologia, desses sujeitos com quem trabalhamos como outros com  unidades homogêneas. Além de mostrarem, como o fez a antropologia feminista, como cada um desses lugares inclui suas próprias reversibilidades e dialéticas internas – as diferenças na diferença, numa direção inversa a de trabalhos etnográficos convencionais que buscam a unidade e a homogeneidade no interior das “culturas” estudadas.

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Publicado

2010-01-05

Como Citar

MALUF, Sônia Weidner. A antropologia reversa e “nós”: alteridade e diferença. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 12, n. 1,2, p. 41–58, 2010. DOI: 10.5007/2175-8034.2010v12n1-2p41. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2010v12n1-2p41. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

NÚMERO 1: Seção Temática: Seminário de Raposa