Sobre a ilusão de ter: reflexões antropológicas
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2010v12n1-2p85Resumo
Este artigo propõe um seguimento do projeto de reconfiguração cultural de Roy Wagner exposto, entre outros textos, em Symbols That Stand for Themselves . Trata-se, em particular, de ver as implicâncias de atribuir à analogia o papel de “princípio de organização” cultural. Através de uma série de rodeios, motivos de Saussure, Marx e Wallace Stevens são convocados para circunscrever, por contraste, os alcances do princípio analógico de Wagner. Tomando como referência figuras conceituais entre os Waiwai do Norte Amazônico, colocam-se modos eventuais de certeza para além das genealogias do princípio. De modo suplementar, põe-se em questão a “ilusão de ter” como parte submersa da vontade de um princípio.
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