Aprendendo com o Axé: processos educativos no terreiro e o que as crianças pensam sobre ele e a escola

Autores

  • Amurabi Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina, SC, Brasil
  • Kleverton Arthur de Almirante Universidade Federal de Alagoas, AL, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2014v16n1p138

Resumo

O presente trabalho visa discutir os processos de aprendizagem vivenciados por crianças no Candomblé, utilizou-se, para tanto, da pesquisa etnográfica que vem sendo realizada no terreiro Axé Vodun Tó Yeyê Apará, na cidade de Maceió, capital de Alagoas. Partindo de uma das principais contribuições da Antropologia para o campo da Educação, que é justamente o alargamento desse conceito para além de sua concepção escolar, e da Antropologia da Criança, que nos faz reconhecer a especificidade da produção cultural das crianças, compreende-se que dentro do terreiro são produzidos saberes diversos aprendidos de várias formas por esses agentes. No caso específico das crianças, há uma questão singular, pois, concomitante aos processos de aprendizagem vivenciados no terreiro, pode-se perceber que elas estão submetidas a uma educação formal, escolarizada, que tendenciosamente não produz diálogos com o que é aprendido em outros espaços. Contudo, o que interessa aqui é compreender como esses sujeitos articulam o que é vivenciado nestes dois espaços de aprendizagem, tanto a escola como o terreiro. Neste trabalho, almeja-se aprofundar as discussões sobre: a) os

processos de aprendizagem no terreiro; e b) como as crianças percebem a ligação entre o que é aprendido no terreiro e o que é aprendido na escola.

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Publicado

2014-12-05

Como Citar

OLIVEIRA, Amurabi; ALMIRANTE, Kleverton Arthur de. Aprendendo com o Axé: processos educativos no terreiro e o que as crianças pensam sobre ele e a escola. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 16, n. 1, p. 138–174, 2014. DOI: 10.5007/2175-8034.2014v16n1p138. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2014v16n1p138. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

NÚMERO 1: Artigos