Festa e Perfomance em Espaço Público: tomar a rua!

Autores

  • Paulo Raposo IUL/CRIA, Lisboa – Portugal

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2014v16n2p89

Resumo

África, Europa, Ásia, Américas, um rastilho incendiário espalha-se pelas praças, pelas ruas, pelos bairros reclamando o espaço público. Tomar a praça torna-se um movimento performativo de intensidade nova em um plano que redefine escalas políticas globais, nacionais e locais. Explora-se aqui neste artigo, por via do caráter festivo de perfomances políticas em espaço público, os ambíguos sentidos e desígnios para estes novos espaços, de democratização e de indignação que se espalham pelo mundo. Abrindo a rua, tomando a praça, são condições para que movimentos massivos ou pequenos grupos tomem a voz, expressem a indignação, ensaiem a participação coletiva, colaborativa ou até mesmo ações radicais; estes movimentos sociais contemporâneos parecem explorar a ocupação de espaços públicos, como perfomance e usando mídias radicais, em resposta aos processos de exclusão, de silenciamento e de invisibilidade em curso na sociedade contemporânea.

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Publicado

2014-12-15

Como Citar

RAPOSO, Paulo. Festa e Perfomance em Espaço Público: tomar a rua!. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 089–114, 2014. DOI: 10.5007/2175-8034.2014v16n2p89. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2014v16n2p89. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

NÚMERO 2: Artigos