Festa e Perfomance em Espaço Público: tomar a rua!
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8034.2014v16n2p89Resumo
África, Europa, Ásia, Américas, um rastilho incendiário espalha-se pelas praças, pelas ruas, pelos bairros reclamando o espaço público. Tomar a praça torna-se um movimento performativo de intensidade nova em um plano que redefine escalas políticas globais, nacionais e locais. Explora-se aqui neste artigo, por via do caráter festivo de perfomances políticas em espaço público, os ambíguos sentidos e desígnios para estes novos espaços, de democratização e de indignação que se espalham pelo mundo. Abrindo a rua, tomando a praça, são condições para que movimentos massivos ou pequenos grupos tomem a voz, expressem a indignação, ensaiem a participação coletiva, colaborativa ou até mesmo ações radicais; estes movimentos sociais contemporâneos parecem explorar a ocupação de espaços públicos, como perfomance e usando mídias radicais, em resposta aos processos de exclusão, de silenciamento e de invisibilidade em curso na sociedade contemporânea.
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