Guerreiro Ramos e o Instituto Superior de Estudos Brasileiros

Autores

  • Moema Toscano Universidade Federal do Rio de Janeiro (aposentada)

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2016v18n1p264

Resumo

Conheci Alberto Guerreiro Ramos por volta de 1956, quando era criado o Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), uma instituição que para nós, universitários da Faculdade Nacional de Filosofia, era novidade. O ISEB era uma instituição de ensino que não se enquadrava na academia formal. Na nossa experiência, a fonte de autoridade para um docente ensinar era o fato de ele pertencer a uma faculdade, de ter feito um curso de faculdade, enfim, de ter vínculos com uma instituição de ensino superior regular, reconhecido; isso é que era o normal. E Guerreiro Ramos aparecia nessa instituição, o ISEB, criada fora dos trâmites normais das instituições acadêmicas, mas que se ocupava da reflexão sobre o Brasil da época. Professora, ativista política e escritora. Realizou pesquisas e participou da formação de novas propostas das mulheres na luta por seus direitos sociais e políticos.

Biografia do Autor

Moema Toscano, Universidade Federal do Rio de Janeiro (aposentada)

Diplomada em Educação Física.Em 1952. inscreveu-se na Faculdade Nacional de Filosofia, onde se graduou em Ciências Sociais e em seguida passou a lecionar até se aposentar aos 75 anos, na atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Lecionou também na PUC-RJ e frequentou o Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB),

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Publicado

2016-10-19

Como Citar

TOSCANO, Moema. Guerreiro Ramos e o Instituto Superior de Estudos Brasileiros. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 18, n. 1, p. 264–271, 2016. DOI: 10.5007/2175-8034.2016v18n1p264. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2016v18n1p264. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Depoimentos