Colonialidade interna, cultura e mestiçagem: repensando o conceito de colonialismo interno na antropologia contemporânea

Autores

  • Letícia Cesarino Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2017v19n2p73

Resumo

Este artigo propõe recuperar a noção clássica de colonialismo interno a partir de questões suscitadas pela literatura pós-colonial, propondo falar de colonialidade interna. Recorre-se a essa perspectiva para lançar nova luz sobre o tema da ideologia da identidade nacional mestiça no Brasil. Conclui-se trazendo linhas contemporâneas da antropologia brasileira que poderiam enriquecer a perspectiva pós-colonial, ao abordar não apenas o conteúdo da ideologia da mestiçagem, mas sua gramática subjacente, baseada na noção de cultura.

Biografia do Autor

Letícia Cesarino, Universidade Federal de Santa Catarina

É Professora Adjunta II no Departamento de Antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004), mestrado em Antropologia pela Universidade de Brasília (2006), e doutorado em Antropologia pela Universidade da Califórnia em Berkeley (2013), realizado com bolsa de doutorado pleno da CAPES/Fundação Fulbright. Tem trabalhado e publicado nos campos da antropologia da ciência e tecnologia, antropologia econômica e do desenvolvimento, e estudos pós-coloniais, sobre os seguintes temas: biossegurança de organismos transgênicos, pesquisa com embriões humanos, cooperação sul-sul, relações Brasil-África, globalizações do sul, transferência de tecnologia e práticas de conhecimento na(s) antropologia(s). Também tem atuado como tradutora inglês/português em antropologia e áreas afins.

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Publicado

2018-03-05

Como Citar

CESARINO, . Colonialidade interna, cultura e mestiçagem: repensando o conceito de colonialismo interno na antropologia contemporânea. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 19, n. 2, p. 073–105, 2018. DOI: 10.5007/2175-8034.2017v19n2p73. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2017v19n2p73. Acesso em: 31 maio. 2023.

Edição

Seção

Dossiê Antropologia e Crítica Pós-colonial