De dissonâncias e traduções: territorialidades e gestões no alto rio Negro.

Autores

  • Aline Fonseca Iubel Pós-Doc - Departamento de Antropologia - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - Universidade Estadual de Campinhas

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8034.2019v21n1p197

Resumo

Desde antes da demarcação das primeiras terras indígenas no alto rio Negro (há mais de vinte anos), população e lideranças indígenas regionais atuam constantemente em processos de reflexão e avaliação de algumas de suas experiências de gestão territorial e relações com o Estado. Atualmente, desenvolvem essas atividades com os instrumentos da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas (PNGATI). Refletir a partir de algumas das dissonâncias e traduções implicadas nas relações entre indígenas e Estado no tocante às territorialidades e às gestões das mesmas (que envolvem também, evidentemente, a gestão da própria relação que se quer estabelecer com o Estado, do ponto de vista indígena) é o principal objetivo deste artigo.

Biografia do Autor

Aline Fonseca Iubel, Pós-Doc - Departamento de Antropologia - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - Universidade Estadual de Campinhas

Bacharel e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (2006), com ênfase em Antropologia. Mestre em Antropologia Social pela mesma instituição (2009), com a dissertação intitulada "Sensibilidades e documentos: o movimento de pessoas, fatos e palavras em um direito", fruto de quase três anos de pesquisa etnográfica em instituições estatais voltadas à proteção e ao julgamento de crimes cometidos contra crianças e adolescentes no município de Curitiba-PR. Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal de São Carlos (2015), onde defendi a tese "Transformações políticas e indígenas: movimento e prefeitura no alto rio Negro". Atualmente desenvolvo pesquisa de pós-doc em antropologia na Universidade Estadual de Campinas, ainda refletindo a partir da região do alto rio Negro temas como: política, terra, territorialidade, território, gestão ambiental, transformações, dentre outros.

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Publicado

2019-10-07

Como Citar

IUBEL, Aline Fonseca. De dissonâncias e traduções: territorialidades e gestões no alto rio Negro. Ilha Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 197–225, 2019. DOI: 10.5007/2175-8034.2019v21n1p197. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/2175-8034.2019v21n1p197. Acesso em: 4 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Cosmopolíticas da Terra contra os limites da territorialização