Response of a woody species from Atlantic Rain Forest, <I>Hedyosmum brasiliense</I> Mart. ex Miq. (Chloranthaceae), submitted to water stress<p>

Autores

  • Andresa Vieira Machado Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis
  • Thaysi Ventura de Souza Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis
  • Marisa Santos Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis
  • Maria Terezinha S. Paulilo Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis

Resumo

ABSTRACT

The studies about water status for woody plants of the Atlantic rain forest are negligence, despite its altitudinal gradient which reflect in five topographic formations with different water availability and the poor conservation status of this biome and high level of habitat fragmentation that demands a deeper scientific knowledge regarding species response to environmental heterogeneity. Seedlings of Hedyosmum brasiliense Mart. ex Miq., present at all altitudinal gradient of Atlantic rain forest were submitted to water stress and the results indicated that the species presents strategy that provides delay of tissue dissection through the adoption of mechanisms that can promote higher water absorption and retention with possibly aids its altitudinal distribution in Atlantic rain forest. These mechanisms were the increase of the root length, stomatal density, epidermis and palisade parenchyma thickness, root xylem arches; the higher distribution of carbon to root related to the shoot; the decrease of the leaf area, LAR, stomatal aperture, stomatal size, intercellular spaces and the presence of osmotic adjustment through the increase in the proline content.

Resposta de uma espécie lenhosa da Mata Atlântica, Hedyosmum brasiliense Mart. ex Miq. (Chloranthaceae), submetida a estresse hídrico

RESUMO

Os estudos sobre o estado hídrico de plantas lenhosas da Mata Atlântica são escassos, apesar de seu gradiente altitudinal que refletem em cinco formações topográficas com diferentes disponibilidades hídricas e do mal estado de conservação deste bioma e alto nível de fragmentação deste habitat exigir um profundo conhecimento científico sobre a resposta de espécies deste bioma à heterogeneidade ambiental. Plântulas de Hedyosmum brasiliense Mart. Ex Miq., presentes em todo o gradiente altitudinal da Floresta Atlântica foram submetidas ao estresse hídrico e os resultados indicaram que a espécie apresenta estratégias que prevêem atraso de dessecação dos tecidos através da adoção de mecanismos que possam promover maior absorção e retenção de água, o que possivelmente permite esta distribuição altitudinal na Mata Atlântica. Esses mecanismos foram o aumento do comprimento da raiz, densidade estomática, espessura da epiderme e do parênquima paliçádico, arcos do xilema da raiz, a maior distribuição do carbono em sistema radicular em relação a gema, a diminuição da área foliar, RAF, abertura estomática, tamanho dos estômatos, espaços intercelulares e a presença de ajustamento osmótico através do aumento do teor de prolina.

Biografia do Autor

Andresa Vieira Machado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis

Graduação em Ciências Biológicas (2001) e mestrado em Biologia Vegetal (2004) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Lattes.

Thaysi Ventura de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis

Graduação em Ciências Biológicas (2007) e mestrado em Biologia Vegetal (2010) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Lattes.

Marisa Santos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis

Graduação em Ciências Biológicas (1975), mestrado (1986) e doutorado (2000) em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Lattes.

Maria Terezinha S. Paulilo, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis

Pela Universidade Estadual de Campinas fez em 1976 graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura), mestrado (1980) e doutorado (1991) em Biologia Vegetal, com etapa (doutorado-sanduiche) na Universidade de Edinburgh, Escócia (1990). Atuou como pesquisadora visitante no Littlehampton Horticultural Research Institute, Inglaterra (1992). Atualmente é professor da Universidade Federal de Santa Catarina. Lattes.

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Publicado

2010-12-30

Edição

Seção

Artigos