Efeitos alelopáticos do exsudado radicular de <I>Amaranthus cruentus</I> L. sobre sementes de <I>Glycine max</I> (L.) Merril, <I>Zea mays</I> L. e <I>Bidens pilosa</I> L.

Autores

  • Tassiane Terezinha Pinto Universidade Federal de Santa Catarina
  • Andréa Maria Teixeira Fortes Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel
  • Thaliny Bonamigo Universidade Federal da Grande Dourados
  • Jéssica da Silva Universidade Estadual Paulista
  • Fernanda Melo Gomes Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel
  • Daiane Maria Pilatti Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel

Resumo

A espécie Amaranthus cruentus L. apresenta grande valor nutritivo devido ao seu alto índice protéico, além de comportar sais minerais importantes para alimentação. Consequentemente o cultivo deste cereal se faz de suma importância, sendo o sistema de consórcio uma das formas que podem garantir a introdução desta espécie nos cultivos da região. Objetivou-se conhecer os efeitos alelopáticos em simulações de consórcio amaranto-soja e amaranto-milho, além da interação entre a invasora picão-preto e o amaranto. Para preparação do exsudado foram germinadas 50 sementes de amaranto sob papel filtro umedecidos com 5 mL de água destilada em placas de Petri, que ficaram armazenadas em câmaras de germinação à 25ºC, com fotoperíodo de 12 horas de luz. Após cinco dias as plântulas foram removidas e o mesmo substrato foi utilizado para a germinação das espécies em estudo. O contrário também foi realizado, em que as sementes germinadas das espécies agrícolas deram lugar às sementes de amaranto. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, e os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p< 0,05). Nenhuma das espécies agrícolas mostrou-se sensível aos efeitos do amaranto, no entanto nas mesmas condições o picão-preto aumentou o comprimento de parte aérea. Apenas o exsudado de milho oferece efeitos negativos no desenvolvimento inicial de amaranto. Assim estas simulações de consórcio devem ser analisadas a campo a fim de se comprovar tais efeitos.

Biografia do Autor

Tassiane Terezinha Pinto, Universidade Federal de Santa Catarina

Department of Botany, e-mail: tassi.tp@gmail.com

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Publicado

2011-08-02

Edição

Seção

Artigos