A extinção das abelhas, de Natalia Borges Polesso: solidão e resistência nos vários colapsos do nosso tempo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2024.e100698

Palavras-chave:

A Extinção das Abelhas, Solidão, Resistência

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar e examinar o romance A Extinção das Abelhas de Natalia Borges Polesso, lançado em 2021. Ambientada em um mundo pós-2020, a narrativa se desenrola em meio a uma série de colapsos que abrangem áreas como o meio ambiente, a alimentação e as relações interpessoais. Um elemento destacado é o “colapsômetro”, uma máquina única capaz de contabilizar os dias da Terra, sublinhando a gravidade da situação. O livro aborda temas como abandono, solidão, resiliência e a busca por conexões significativas durante a crise. Ademais, explora a complexidade da condição humana, transmitindo ideias e emoções por meio da narrativa elaborada pela autora. O romance fornece uma visão perspicaz da fragilidade da sociedade em um mundo à beira do colapso.

Biografia do Autor

Karen Larissa Martins dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Doutoranda em Estudos de Linguagens pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Mestra em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) em Campo Grande, Brasil. Graduada em Letras pela UEMS (2019), com ênfase em Literatura. Membro do grupo de pesquisas/CNPq Crítica Feminista e Autoria Feminina: Cultura, Memória e Identidade. Interessa-se por literaturas contemporâneas, violência contra a mulher, feminismo, literatura e escrita feminina, e estudos da violência.

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Publicado

2024-10-21

Como Citar

SANTOS, Karen Larissa Martins dos. A extinção das abelhas, de Natalia Borges Polesso: solidão e resistência nos vários colapsos do nosso tempo. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 29, p. 01–12, 2024. DOI: 10.5007/2175-7917.2024.e100698. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/100698. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Manifestações da literatura no VI SIEL e XXIV Semana de Letras da UFMS