Os Limites da Visão em Eliot e Cabral: apontamentos iniciais sobre a questão do vaticínio

Autores

  • André Cechinel UFSC - Florianópolis - SC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2008v13n1p36

Resumo

A partir dos videntes Tirésias e Jerônimo de Albuquerque, este ensaio se propõe a abordar brevemente a questão da voz e do incomunicável na poesia de T. S. Eliot e João Cabral de Melo Neto. Em outras palavras, apesar do conteúdo prontamente social presente na obra dos poetas – Eliot é freqüentemente lido sob a ótica do pós-guerra, e a poesia de Cabral, por sua vez, é repetidamente associada a uma geografia específica –, este estudo intenta demonstrar que a oralidade ali impressa atende também a certo conteúdo incomunicável, mensagem que não pode transcender o próprio espaço que ocupa. Em suma, a temática social em Eliot e Cabral traz consigo a marca de um indizível, e o percurso dos retirantes (em Recife ou na Londres pós-guerra) permanece sempre por ser feito, mais uma vez.

Biografia do Autor

André Cechinel, UFSC - Florianópolis - SC

Graduação em Letras e Literatura de Língua Inglesa Bacharelado pela UFSC. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Comparada. Finalizou, em fevereiro de 2007, mestrado em Teoria Literária pela UFSC. Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2008-07-30

Como Citar

CECHINEL, André. Os Limites da Visão em Eliot e Cabral: apontamentos iniciais sobre a questão do vaticínio. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 36–47, 2008. DOI: 10.5007/2175-7917.2008v13n1p36. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2008v13n1p36. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos