Professoras moralizadoras, normalizadoras ou ausentes - a literatura infantil retratando as diferenças
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2008v13n2p56Resumo
Em face da proliferação, no Brasil, nos últimos anos, de livros voltados ao público infantil cuja principal temática é a questão da diferença, o presente artigo propõe uma reflexão sobre a maneira como diferenças ligadas a grupos minoritários e a gênero são representadas em livros infantis. As análises centram-se nos papéis desempenhados pela personagem-professora ao ser confrontada com a diferença e são realizadas a partir de 10 livros publicados no Brasil, entre 2004 e 2008, por autores e editoras diferentes. O principal argumento defendido é que o interesse crescente por esse tema, em livros infantis, nas últimas décadas, deve-se, de um lado, a várias políticas governamentais de inclusão social, implementadas nos últimos anos, e, de outro lado, ao trabalho da crítica e da produção literária em âmbito internacional, que, desde a década de 70 do século XX, vem denunciando estereótipos em relação a grupos minoritários.
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