Do centro à periferia do poder
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2009v14n2p44Resumo
As negociações que se instauram no centro e, principalmente, nas fronteiras das formações sociais, sempre atravessadas por questões de gênero, classe, raça e sexualidade ficam evidentes no campo das representações artísticas em geral, sobretudo nas filmografias que marcam a história de sujeitos diaspóricos, que fazem do próprio trânsito um entre-lugar, marcado ora por ações de revolta e resistência, ora por ações de total submissão. Este artigo aborda uma discussão acerca do discurso colonial (e eurocêntrico) e de sua representação em duas narrativas cinematográficas. Nos filmes Amélia e The Piano, procura-se evidenciar os momentos de tensão e de resistência entre culturas diferentes, a partir do conceito de Tradução Cultural na perspectiva de Homi Bhabha.
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