A montagem em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato: conversações entre cinema e literatura
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2010v15n1p63Resumo
O trabalho visa estabelecer relações entre a fragmentada narrativa presente em eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, e a montagem cinematográfica. Operando pelo corte e repetição, condições, segundo Agamben, possibilitadoras da montagem, a referida obra de Ruffato nos coloca em um passeio por 70 fragmentos: o último precedido por duas páginas negras. Verifica-se aqui a afinidade com as vanguardas cinematográficas do pós-guerra onde predomina imagens-tempo (Deleuze), que exibem sua medialidade: não há mais um significado ulterior resultante do embate dos enunciados. Assim, eles eram muitos cavalos desconstrói a realidade e traz a repetição não como retorno ao idêntico, mas como possibilidade daquilo que foi: meio sem fim
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