A montagem em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato: conversações entre cinema e literatura

Autores

  • João Guilherme Dayrell Magalhães Santos Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2010v15n1p63

Resumo

O trabalho visa estabelecer relações entre a fragmentada narrativa presente em eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, e a montagem cinematográfica. Operando pelo corte e repetição, condições, segundo Agamben, possibilitadoras da montagem, a referida obra de Ruffato nos coloca em um passeio por 70 fragmentos: o último precedido por duas páginas negras. Verifica-se aqui a afinidade com as vanguardas cinematográficas do pós-guerra onde predomina imagens-tempo (Deleuze), que exibem sua medialidade: não há mais um significado ulterior resultante do embate dos enunciados. Assim, eles eram muitos cavalos desconstrói a realidade e traz a repetição não como retorno ao idêntico, mas como possibilidade daquilo que foi: meio sem fim

 

 

Biografia do Autor

João Guilherme Dayrell Magalhães Santos, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Comunicação Social - Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2007), especialização em Processos Criativos em Palavra e Imagem pelo IEC- Instituto de Educação Continuada da Puc-Minas (2008) e atualmente é mestrando em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tem experiência em letras com ênfase em cinema e literatura

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Publicado

2010-07-16

Como Citar

MAGALHÃES SANTOS, João Guilherme Dayrell. A montagem em Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato: conversações entre cinema e literatura. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 63–83, 2010. DOI: 10.5007/2175-7917.2010v15n1p63. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2010v15n1p63. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos