Bravura Indômita: entre a fábula e a trama

Autores

  • Sharmilla O'hana Rodrigues da Silva Universidade Federal do Piauí - UFPI

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2012v17n1p92

Resumo

Neste artigo, analisam-se o romance Bravura Indômita, escrito por Charles Portis e publicado em 1968, e suas duas versões para o cinema, realizadas em 1969 e em 2010. Parte-se dos conceitos de fábula e trama – também conhecidos como fábula e enredo, narração e mostração, estória e discurso – que indicam que várias narrativas podem ser criadas a partir de uma única. Usam-se os estudos desenvolvidos por Seymour Chatman, Umberto Eco, Hélio Guimarães, Linda Hutcheon, Linda Seger, Ismail Xavier, André Gaudreault e François Jost para entender como estes conceitos funcionam na relação entre literatura e cinema. Para reflexão sobre os dois filmes, recorrem-se as resenhas publicadas por Isabela Boscov, Yuri Celico, Thiago M. Correia, Marcelo Hessel, André Sollito e Rubens Ewald Filho. Percebe-se que a adaptação é um processo de reconstrução textual em que o indivíduo insere suas experiências pessoais e sociais. Logo, as duas versões fílmicas de Bravura Indômita se configuram como interpretações de diferentes leitores – neste caso, os cineastas Henry Hathaway e Joel e Ethan Coen.

Biografia do Autor

Sharmilla O'hana Rodrigues da Silva, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Mestranda em Letras/ Estudos Literários na UFPI.

Downloads

Publicado

2012-05-23

Como Citar

RODRIGUES DA SILVA, Sharmilla O’hana. Bravura Indômita: entre a fábula e a trama. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 92–107, 2012. DOI: 10.5007/2175-7917.2012v17n1p92. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2012v17n1p92. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Seção Temática: Literatura e Cinema