A ´estratégia da sinceridade` em "Feliz ano velho", de Marcelo Rubens Paiva
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2012v17n2p131Resumo
Neste artigo, pretende-se analisar a autobiografia Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva. A intenção é debater, a partir da obra, a “verdade” contida nas escritas memorialísticas e algumas possibilidades de sua elaboração, através do relato íntimo. Além de contribuir para o desvendamento deste processo da escrita de si, propomos uma revisitação da obra de Paiva, bastante representativa do período histórico em questão (a redemocratização, após o período ditatorial no Brasil), e que completa, em 2012, 30 anos. Entendemos que, no livro em questão, há, por parte do autor, a adoção de uma “estratégia da sinceridade”, composta, entre outros elementos, pela escolha de uma linguagem simples e a menção a determinados fatos e nuances da vida de Paiva, envolvendo drogas, sexualidade e o acidente que o deixou paraplégico, após o salto em uma lagoa. Como resultado, têm-se, afinal, a construção de um autorretrato que cativa o público através do efeito de autenticidade.
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