Imagens no vazio: estudos da trilogia "Os nossos antepassados", de Italo Calvino
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2015v20nesp1p104Resumo
No estudo acerca de Os nossos antepassados (1960) – a trilogia de Italo Calvino que reúne O visconde partido ao meio (1951), O barão nas árvores (1957) e O cavaleiro inexistente (1959), a imagem se conecta a uma concepção de teatralidade, a partir da noção de “visibilidade” do mesmo escritor. Alguns fragmentos da sua obra ensaística abrem a possibilidade de leitura de sua ficção no gênero fantástico, a partir da poética do neorrealismo. O espetáculo cênico-musical do Grupo Galpão – Partido (1999) –, criado a partir da primeira obra da trilogia, é um forte exemplo da dimensão da imagem na literatura de Calvino, reiteradamente recriada pelo teatro, entre outras artes. A noção da imagem artística no jogo de entreolhares, em diálogo com algumas características do teatro pós-dramático, aponta a dimensão do sujeito do inconsciente. Por essa via, é traçada uma articulação de Os nossos antepassados com uma leitura da concepção psicanalítica de sujeito, indicada pelos conceitos de real, simbólico e imaginário.
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