Transumanos e pós-humanos em “Deuses de pedra”: a valorização do corpo padronizado na distopia de Jeanette Winterson
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2018v23n1p154Resumo
Em Deuses de Pedra (2012), escrito por Jeanette Winterson, há um espaço narrativo distópico do passado em que habitantes do planeta Orbus, praticamente destruído por intervenções humanas, vivem para as alterações genéticas e melhoramento estético dos seus corpos bonitos e jovens. Ao mesmo tempo, há um avanço tecnológico no desenvolvimento de robôs, sendo o mais representativo o robô sapiens, extremamente inteligente e belo e com características físicas humanas. Na narrativa há corpos distintos materialmente, no entanto, similares visualmente a partir de um ideal de padrão de beleza que incentiva a alteração dos corpos como um espaço de adaptação social. Nesse trabalho será analisado a relação entre corpo e tecnologia e qual a implicância dessas discussões para os estudos de transumanismo e pós-humanismo a partir dos corpos alterados das personagens e as consequências dessas alterações a partir da criação de um corpo ideal que promove uma ideia errônea de saúde perfeita através da interferência tecnológica.
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