A alma cheia de bandeiras: ressignificação política e permanência de uma canção latino-americana
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2014v19n2p152Resumo
Diante de um cenário de enfrentamento e crescente polarização ideológica que dividia o Chile no início da década de 70, uma das principais maneiras encontradas pelos militantes de esquerda para manifestarem seus anseios por mudanças e, ao mesmo tempo, aproximarem-se da população, foi através de manifestações artísticas e culturais, particularmente, a música. O presente artigo analisa a canção El alma llena de Banderas, escrita pelo cantor e compositor Victor Jara, uma das principais vozes da Nueva Canción Chilena, em homenagem ao estudante e militante Miguel Angel Aguilera, assassinado por forças repressivas durante um conflito de rua em 1970 em Santiago, poucos meses antes das eleições que acabariam vencidas pelo socialista Salvador Allende. Busca-se interpretar os sentidos da canção de Jara naquele momento, relacionando-a ao contexto histórico, político e social em que ela foi criada, e compreender suas possibilidades de ressignificação e apropriação em novas conjunturas latino-americanas.
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