“Tudo o que fizemos foi tomar a BR-116...”: the queer road of "Todos nós adorávamos caubóis"

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2020v25n1p53

Abstract

This article aims to debate about the sex-gender system and the centrality of hegemonic models of affectionate relationships in the field of sexuality from Carol Bensimon's novel, Todos nós adorávamos caubóis, 2013. The writer presents in her narrative two women protagonists in a peculiar road novel, in which the characters wander like outsiders in the very land where they were born, trying to understand their identities both individually and within the conflicting relationship between the two. The study has as its theoretical guiding Regina Dalcastagnè's research on the character of the contemporary Brazilian novel as a symptom of the undemocratization of literare and Queer Theory that is established as an epistemological category to dialogue with literary studies and with the mechanisms of exclusion against the various manifestations of sexuality. Therefore, texts by Adrienne Rich (2010), Teresa de Lauretis (1994) and Judith Butler (2000; 2016 support the understanding of the effects of the various social technologies that control gender behavior and heterogeneity as the regulation of desire within society and the literary text.

Author Biography

Antônio Augusto do Canto Lopes Filho, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduado em Licenciatura Plena em Letras Língua Portuguesa pela Universidade do Estado do Pará - UEPA (2015). Mestre em Estudos Literários na linha de pesquisa Interpretação, Circulação e Recepção pela Universidade Federal do Pará - UFPA (2017). Doutorando em Literatura na linha de pesquisa Poesia e Aisthesis pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Seus estudos concentram-se na área da poesia brasileira moderna e contemporânea.

References

BENSIMON, Carol. Mulheres que Escrevem entrevista: Carol Bensimon. [Entrevista concedida a] Mulheres que Escrevem. Medium. [S.l.], 30 mar. 2018.

BENSIMON, Carol. Todos nós adorávamos caubóis. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo. Trad. de Tomaz Tadeu da Silva. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2000. p. 151-175.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero – feminismo e subversão de identidade. Trad. de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

DALCASTAGNÈ, Regina. “A personagem do romance brasileiro contemporâneo: 1990-2004”. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 26, p. 13-71, jul./dez. 2005.

DEFILIPPO, Juliana Gervason. Cíntia Moscovich e Carol Bensimon: a personagem homossexual feminina na literatura brasileira contemporânea. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 49, p. 275-287, set./dez. 2016.

FOUCAULT, Michel. A história da sexualidade I – a vontade de saber. Trad. de Maria Thereza da Costa Albuquerque. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2018.

FERNÁNDEZ, Helena González. Romance de estrada: memória afetiva e sexualidade em Carol Bensimon. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 50, p. 84-101, jan./abr. 2017.

LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. Trad. de Susana Bornéo Funck. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 206-242.

RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Trad. de Carlos Guilherme do Valle. Revista Bagoas. n. 5, p. 17-44, 2010.

Published

2020-06-15

How to Cite

LOPES FILHO, Antônio Augusto do Canto. “Tudo o que fizemos foi tomar a BR-116...”: the queer road of "Todos nós adorávamos caubóis". Anuário de Literatura, [S. l.], v. 25, n. 1, p. 53–66, 2020. DOI: 10.5007/2175-7917.2020v25n1p53. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2020v25n1p53. Acesso em: 12 jul. 2024.

Issue

Section

Dossiê "Ficções queer brasileiras"