O crepúsculo de um Herói e a aurora dos subversivos nos "Becos da Memória"
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2015v20n1p181Resumen
Em questão colocamos a concepção de silenciamento da voz de subalternos em discursos hegemônicos, a partir da perspectiva teórica dos estudos pós-coloniais e dos estudos subalternos, atentando para teorizações de Gayatri Spivak. Na leitura de Becos da Memória, de Conceição Evaristo (2013), consideramos este livro com parte de um contexto em que uma literatura subversiva questiona o sistema crítico-literário hegemônico. Isso mediante uma narrativa polifônica, a qual representa subalternos e apresenta táticas de subversão de relações sociais assimétricas, com uma releitura do papel do herói e um reengendramento do sistema metáfora/metonímia – em uma narrativa que rearticula gêneros literários estabilizados como biografia(s), novela, conto, romance e histórias orais. Mediante a discussão das consequências do “desfavelamento” no esgarçamento do tecido e das relações sociais e a contestação da subalternização por sujeitos favelados-subalternos-subproletários-marginalizados, via resistência e subversão, Conceição Evaristo nos permitiria entrever: o crepúsculo de um Herói e a aurora dos subversivos.
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