A paratopia nos romances policiais de Leonardo Sciascia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2018v23n2p100

Resumen

Este trabalho tem como objetivo analisar o conceito de paratopia, criado pelo linguista Dominique Maingueneau, nos romances policiais O dia da coruja (1961) e A cada um o seu (1966), de Leonardo Sciascia. Segundo o linguista, a paratopia, que consiste num não lugar, é tanto condição quanto produto da obra literária. Este conceito, apresentado por Maingueneau, sob o título Discurso Literário, relaciona-se ao autor da enunciação literária que se coloca, ao mesmo tempo, como ausente e presente do seu local de produção.  Esse processo paradoxal de relacionamento com o seu local, o escritor leva à sua obra, colocando todos os elementos da narrativa à serviço de sua situação paratópica. Assim, refletiremos sobre a condição paratópica do escritor, jornalista e político Leonardo Sciascia e como ele a transpôs aos seus romances policiais, chamados de gialli, na Itália, em decorrência da cor da capa de uma série de romances policiais publicados no país. 

Biografía del autor/a

Gisele Maria Nascimento Palmieri, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda em Literatura Italiana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui graduação em Letras Português/Italiano pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2006/2007); Especialização em Literatura Brasileira pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2008); Especialização em Língua Portuguesa pelo Liceu Literário Português (2008) e Mestrado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (2009-2011).

Publicado

2018-11-09

Cómo citar

PALMIERI, Gisele Maria Nascimento. A paratopia nos romances policiais de Leonardo Sciascia. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 23, n. 2, p. 100–108, 2018. DOI: 10.5007/2175-7917.2018v23n2p100. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2018v23n2p100. Acesso em: 14 mar. 2025.

Número

Sección

Artigos