Em defesa do multiverso — ou abaixo a crise nas infinitas terras. Melhor: por um National Geographic literário

Autores

  • Bianca Campello Rodrigues Costa Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2011v16n1p72

Resumo

Qual o papel da história da literatura ante seu próprio objeto: manter a memória dos textos produzidos no decorrer de um intervalo de tempo, textos os quais, por definição, são dotados de multiplicidade de significação? Como organizar o relato da existência de textos cuja identidade é instável, visto ser a identidade um conjunto de significados atribuídos a um ente por um corpo cultural que com ele se depara? A partir de tais questionamentos, este artigo executa uma revisão crítica dos procedimentos teóricos aos quais classicamente se recorreu para a abordagem histórica do texto literário. Em seguida, propõe-se a adoção de uma perspectiva crítica para o historiador de literatura que se desafia a assegurar ao texto literário a propriedade que o mantém vivo no decorrer dos anos: o poder de permanecer significando.

Biografia do Autor

Bianca Campello Rodrigues Costa, Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco

Professora de Literatura de Ensino Médio da rede particular de ensino. Graduada em Licenciatura em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco e mestranda em Teoria da Literatura pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2011-06-30

Como Citar

CAMPELLO RODRIGUES COSTA, Bianca. Em defesa do multiverso — ou abaixo a crise nas infinitas terras. Melhor: por um National Geographic literário. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 72–84, 2011. DOI: 10.5007/2175-7917.2011v16n1p72. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2011v16n1p72. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos