Mercado e culturalismo versus poesia

Autores

  • Roberval Pereyr Doutorando - UNICAMP

Resumo

Em se tratando de arte, a pior crise é a da qualidade. Na atualidade, a proliferação da má poesia — sob sua forma estrita: o poema — chega a ser excessiva. Trata-se certamente de um fenômeno global. Em escala alternativa, nunca foi tão fácil publicar. Os armazéns virtuais de poemas, via internet, têm suas inúmeras janelas abertas para o mundo. As grandes editoras, que poderiam editar e distribuir autores marginalizados representativos, não fogem, por sua vez, à dura lei do grande mercado: o lucro sempre em primeiro plano. Mas, mais grave que a proliferação de poetas insípidos, é uma certa visão — e uma larga vigência — que usurpam quase todo o espaço das mais autênticas manifestações artísticas, ou que, em outro plano, parecem negar a própria existência da obra de arte, na perspectiva que lhe é própria.

Biografia do Autor

Roberval Pereyr, Doutorando - UNICAMP

Nasceu em Antônio Cardoso-Ba, em 1953. Em 1964, mudou-se para Feira de Santana, onde vive. É poeta, ensaísta e professor universiutário. Tem Mestrado em Letras (UFBA) e faz atualmente Doutorado na Unicamp. Vencedor de vários prêmios literários, tem inéditos quatro novelas e a maior parte da sua produção poética. Publicou os livros de poesia: Iniciação ao estudo do um (com Antônio Brasileiro, em 1973); Cantos de sagitário, (1976); As roupas do nu (Coleção dos Novos, em 1981); Ocidentais (1987) e O súbito cenário (1996).Participou de: Poesia latino-americana. (Buenos Aires, 1976; Antologia - I Concurso Nacional de Poesia Vinicius de Morais, 1984; e Poemas fora da ordem - Concurso Nacional: Prêmio Caetano Veloso de Poesia (Antologia, 1993 - 10 lugar).Pubicou nas revistas: Tapume, Hera e Serial.

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Publicado

2006-05-03