A literatura reengajada: notas sobre criação e engajamento em Albert Camus

Autores

  • Raphael Luiz de Araújo Departamento da Letras Modernas, Universidade de São Paulo (USP).

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-784X.2014v14n21p105

Resumo

Embora não tenha sido consagrado como crítico literário, Albert Camus apresentou alguns elemen­tos básicos para a criação artística em diálogo com os intelectuais de sua época, como Jean-Paul Sartre e Roland Barthes. Para apresentar tais noções e suas mutações ao longo da carreira do escritor, o presente ar­tigo propõe explorar o ato de escrever como resistência à condição absurda, presente em “A inteligência e o cadafalso” e posto em prática em O estrangeiro. Em seguida, analisa-se como essa concepção aparece no segundo ciclo de obras do escritor, quando a noção de absurdo se estende à coletividade em A peste e em O homem revoltado.

Biografia do Autor

Raphael Luiz de Araújo, Departamento da Letras Modernas, Universidade de São Paulo (USP).

Doutorando em Estudos Literários no Pro­grama de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês da Universi­dade de São Paulo.

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Publicado

2014-01-27