Idealismo e materialismo na história

Autores

  • Sérgio Paulo Muniz Costa Centro Brasileiro de Relações Internacionais

DOI:

https://doi.org/10.5007/2178-4582.2011v45n2p355

Resumo

Este ensaio se fundamenta na relação entre filosofia e história. Se a filosofia, desde as suas origens, ocupouse do ser, a sua permanente reconstrução pela história – obrigatória para seu prosseguimento – haverá de se dar segundo as concepções que o explicam. Esta é a relação inolvidável que sustenta a perenidade da filosofia e história, imbricando-as num liame que pode se explicitar por meio das grandes posições do materialismo e do idealismo adotadas por não poucos pensadores relevantes e contidas nas correspondentes explicações para o ser. Outras concepções filosóficas se desenvolveram ao longo da história do pensamento, paralelamente ao materialismo e idealismo. Não são as únicas, portanto, uma vez que a ampliação do horizonte teórico pode incluir a polarização entre inferência e empirismo, conhecimento científico e não científico e em outras anteposições que marcam a história das idéias. Foram escolhidas por que materialismo e idealismo abrigam filósofos e historiadores, cientistas e pensadores, empiristas e racionalistas cujas concepções de mundo inspiraram ou foram sua base. Essa é a perspectiva considerada neste ensaio, cujo objetivo é apresentar a influência do materialismo e do idealismo no estudo da história e identificar os seus traços em algumas das obras históricas que marcaram época e, eventualmente, criaram escolas. Numa perspectiva ampliada, a apreciação histórica da evolução do pensamento e das idéias contida neste trabalho faculta conclusões aplicáveis ao conhecimento e à relação entre conhecimento e história na atualidade, temas que devem ser entendidos como de fundamental importância para o desenvolvimento da sociedade brasileira.

Biografia do Autor

Sérgio Paulo Muniz Costa, Centro Brasileiro de Relações Internacionais

Mestrado em Artilharia pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, EsAO. Doutorado em Comando e Estado-Maior pela Escola de comando e estado-maior do exército.

Mais informações no Currículo Lattes.

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Publicado

2012-07-11

Edição

Seção

Artigos