Protocolos de avaliação de risco: ferramentas para avaliar e combater a violência contra as mulheres
DOI:
https://doi.org/10.5007/2178-4582.2018.e56966Resumo
A violência de gênero, principalmente a cometida contra as mulheres é um fenômeno mundial e está historicamente ancorada em práticas sexistas amplamente disseminadas, sendo considerada como todo ato de violência baseada no gênero que tenha ou possa ter como resultado um dano e sofrimento para as mulheres. Neste texto é apresentado o modelo integral de fases de liberação e recuperação dessas mulheres de Neus Roca Cortés e colaboradoras. Trata-se de um modelo com perspectiva de gênero buscando a compreensão da dinâmica psicossocial da mulher durante o tempo que transcorre entre a vinculação com o companheiro que exercerá a violência, até a liberação dessa violência e a reconstrução da própria vida em liberdade. São tecidas considerações sobre a necessidade de criação de instrumentos para detectar a gravidade dos riscos que as mulheres podem sofrer, como prevenção e proteção das mesmas em seu processo de busca de ajuda.
Referências
BANDINTER, Elizabeth. XY: La identidad masculina. Madrid: Alianza Editorial, 1993.
BONINO, Luís. La violencia masculina en la pareja. In: Cárcel de amor: relatos culturales sobre la violencia de género. Madrid: Museo de Arte Contemporaneo Reina Sofia, 2005.
BOURDIEU, Pierre. Raison pratiques. Sur la théorie de l'action. Paris: Éditions du Seuil, 1994.
BROWNMILLER, Susan. Contra nuestra voluntad: hombre, mujeres y violación. Madrid: Planeta, 1981.
BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do sexo. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado. Balo Horizonte: Autêntica Editora, 2001.
CANTERA, Leonor. Violencia en la pareja: espejo del atropello, desconstrucción del amor. In: Cantera (Org.) La violencia a casa. Barcelona: Fundació Caixa Sabadell, 2005.
CARNEIRO, Alcides; OLIVEIRA, Soraya. Violencia intrafamiliar baseada em gênero com implicação de risco de vida: mulheres abrigadas na Casa Abrigo Maria Haydée/Rio Mulher/ Rio de Janeiro. XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP. Caxambú, 2008.
CONNELL, Raewyn. Masculinities. California: University of Calinfornia Press.
DE MIGUEL, Ana. La violencia de género: la construcción de un marco feminista de interpretación. Cuadernos de Trabajo Social, 18, 2003.
DÍAZ AGUADO, María José. Programas de educación para la tolerancia y prevención de la violencia. In: S. Yubero (Org.). El desafío de la educació social. Universidad de Casilla- La Mancha, 1996.
FEDERACIÓN ESPAÑOLA DE MUNICIPIOS Y PROVINCIAS. Propuesta de intervención integral en el ámbito local contra la violencia sobre la mujer. Madrid: Federación Española de Municipios y provincias, 2012.
FERNÁNDES CUADRADO, Aharon; ROIG MERINO, Bárbara. Guia de recomendaciones para la detección de violencia machista en hombres. Barcelona: Circuito Barcelona contra la violencia hacia las mujeres/ Ajuntament de Barcelona, 2013.
GALTUN, Johan. Tras la violencia, 3 R: reconstrucción, reconciliacióon, resolución. Afrontamiento de los efectos visibles e invisibles de la guerra y la violencia. Bilbao: Bakeaz/Gernika Gogoratuz, 1998.
MILLET, Kate. Teoría de la política sexual. A Política sexual. Madrid: Cátedra, 1969/1970.
MIRANDA, Milma Pires de Melo; PAULA, Cristiane Silvestre. Violência conjugal física contra a mulher na vida: prevalência e impacto imediato na saúde, trabalho e família. Revista Panamericana Salud Pública, v. 27, n. 4, p. 300-308, 2010.
MONTERO GÓMEZ, A. Consideraciones sobre especialización profesional en psicología sobre violencia de género. Themis Revista Jurídica de Igualdad de Género, N. 2, p. 53-55, 2007.
MOREIRA, Virgínia; BORIS, Georges Janja Bloc; VENÂNCIO, Nadja. O estigma da violência sofrida por mulheres na relação com seus parceiros íntimos. Psicologia & Sociedade, v. 23, n. 2, p. 398-406, 2011.
ONU. Declaración sobre la eliminación de la violencia contra la mujer. Resolución de la Asamblea General de las Naciones Unidas 48/104, de 20 de diciembre, 1993.
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD (OMS). Informe mundial sobre la violencia y la salud. Washington DC, 2002.
PROTOCOLO COMÚN PARA LA ACTUACCIÓN SANITARIA ANTE LA VIOLENCIA DE GÉNERO. Informes, estudios e investigación. Madrid: Ministerio de Sanidad, Servicios Sociales e Igualdad, 2012.
ROCA CORTÉS, Neus. Intervención grupal y violencia sexista: marco conceptual. In: Roca Cortés, N. ; MASIP SERRA, J. (Orgs.) Intervención grupal en violencia sexista. Experiencia, investigación y evaluación. Barcelona: Herder, 2011.
ROCA CORTÉS, Neus. Violencia íntima o violencia machista de pareja? Su visibilidad desde una perspectiva de género y feminista. Notas de la experiencia en España. La Camera Blu, Journal of gender studies, 10, p. 243-274, 2013.
ROCA CORTÉS, Neus et al. Recuperación de las mujeres en situación de violencia machista de pareja. Barcelona: Ayuntamiento de Barcelona/ Universitat de Barcelona/ Fundación Salud y Comunidad, 2015.
ROCA CORTÉS, Neus; ESPÍN, Joana; ROSCH, Mercà; CANTERA, Leonor; STREY, Marlene Neves. Cambio de creencias e intervención en mujeres que sufren maltrato. Eliminar obstáculos para alcanzar la igualdad. Universitat Jaume I 1, p. 143-155, 2005.
RVD-BCN. Protocolo de valoración del riesgo de violencia contra la mujer por parte de su pareja o expareja. Barcelona: Circuito Barcelona Contra la Violencia Hacia las Mujeres, 2011.
SANMARTIN, José. La violencia y sus claves. Barcelona: Ariel, 2000.
STREY, Marlene Neves. Violência de gênero: uma questão complexa e interminável. In: STREY, M. N.; AZAMBUJA, M.P.R.; jaeger, f. P. (Orgs). Violência, Gênero e Políticas Públicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.
TEUBAL, Ruth et al. Violencia familiar, trabajo social e instituciones. Buenos Aires: Paidós, 2001.
VIEIRA, Luiza Jane Eyre de Souza et al. Fatores de risco para violência contra a mulher no contexto doméstico e coletivo. Saúde e Sociedade, v. 17, n. 3, p. 113-125, 2008.
VILLAVICENCIO, Patricia Carrillo; SEBASTIÁN, Julia. Violencia doméstica: su impacto en la salud física y mental de las mujeres. Madrid: Instituto de la Mujer, 2001.
ZANCAN, Natália; WASSERMANN, Virgínia; LIMA, Gabriela Quadros. A violência doméstica a partir do discurso de mulheres agredidas. Pensando Famílias, v. 17, n. 1, p. 63-76.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A aprovação dos textos implica a cessão imediata e sem ônus dos direitos de publicação na Revista de Ciências Humanas - UFSC, que terá a exclusividade de publicá-los em primeira mão. O autor continuará, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, recomenda-se a menção à primeira publicação em Revista de Ciências Humanas.
Política de Acesso Livre – A RCH é publicada sob o modelo de acesso aberto sendo, portanto, livre para qualquer pessoa ler, baixar, copiar e divulgar.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o OJS assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas.
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons
.