Violência sexual na cadeia: Honra e Masculinidade

Autores

  • Enéleo Alcides da Silva Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

A violência sexual entre prisioneiros é muitas vezes justificada como sendo a manifestação de uma pena, imposta e prevista por uma "regra social interna" dos presídios. Na Cadeia Pública de Florianópolis a violência sexual é mais comum contra os novatos, sendo "vitimas" preferenciais os estupradores, parricidas, "cagoetas","laranjas" e "afeminados". Para os presidiários, estas categorias ferem a honra (leia-se: os códigos de honra) da sociedade. Não somente da comunidade prisional, mas da comunidade
externa de onde eles provém, justificando, assim, uma punição mais "apropriada" que a imposta pelo Estado. Este irabalho apresenta um Estudo de Caso de Violência Sexual na Cadeia Pública de Florianópolis e suas implicações com as teorias de gênero, masculinidade e honra.

Biografia do Autor

Enéleo Alcides da Silva, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/UFSC)

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993), graduação em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (1990), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998) e doutorado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004). Atualmente é professor titular - h da Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina, procurador - advogado - consultor jurídico - BADESC - Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina e autônomo - Escritório de Advocacia. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: direito de família, antropologia, direito, interdisciplinaridade e sexualidade. Certificado pelo autor em 22/08/08

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Publicado

1997-01-01

Edição

Seção

Artigos