"Se for mulher na banca, eu go ferrado" (Análise de redações do vestibular UFSC/95 sobre a temática de gêneros)

Autores

  • Tânia Regina Oliveira Ramos Pós-Graduação em Letras Literatura Brasileira e Teoria Literária.

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Em 1995, naquilo que vamos considerar como "variações em torno do mesmo tema", foram dadas três possibilidades de desenvolvimento temático da redação do Vestibular da UFSC: uma visão machista, uma perspectiva feminista e uma matéria jornalística, mais imparcial, sobre a presença da mulher no mercado de trabalho. A partir das escolhas os(as) vestibulandos(as) desenvolveram suas idéias, chegando a conclusões como "ha mulheres canque são verdadeiros homens" ou "as mulheres são os seres mais inteligentes das espécies vivas". Uma amostragem pode servir de alerta para a dificuldade do(a) jovem expressar opiniões sobre questões que lhes dizem respeito diretamente e como a sua leitura do feminino e do masculino na sociedade contemporânea é ainda hoje preconceituosa ou idealizada. A consciência do poder da mulher talvez tenha se manifestado em, uma nada discreta observação final de um(a) candidato(a), que serve de titulo: Se for mulher na banca tô ferrado.

Biografia do Autor

Tânia Regina Oliveira Ramos, Pós-Graduação em Letras Literatura Brasileira e Teoria Literária.

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina , mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutorado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Atualmente é professor Associado III e coordena o núcleo Literatura e Memória da UFSC, núcleo com projetos aprovados pela FAPESC e CNPq. Faz parte do Coordenação Geral da Revista Estudos Feministas e do Conselho Editorial das revistas, UniLetras, - Mafuá Ciências e Letras, Literatura Hoje, Signótica. É professora de Litertura Brasileira no Curso de Letras da UFSC. Atua, pesquisa e publica nss linhas de pesquisa História e Memória,: escritas de si e gênero. Certificado pelo autor em 16/02/12

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Publicado

1997-01-01

Edição

v. 15 n. 21 (1997)

Seção

Artigos

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