Reconstruindo a tradição: milenarismo e fronteiras étnicas.

Autores

  • Maria Amélia Schmidt Dickie Departamento de Antropologia Universidade Federal de Sta. Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

No sul do Brasil, no século XIX, um movimento milenarista surgido entre camponeses imigrantes alemães provocou uma veemente oposição dos outros alemães que lá moravam. Este artigo explora os componentes culturais da dissonância entre os insistentes pedidos destes alemdes para que a policiabrasileira assumisse uma atitude mais radical, contra o movimento e a avaliação das autoridades policiais brasileiras que o julgaram
um exemplo inofensivo de práticas curandeiras revestis as de uma religiosidade popular, tipica de camponeses ignorantes.

Biografia do Autor

Maria Amélia Schmidt Dickie, Departamento de Antropologia Universidade Federal de Sta. Catarina

Graduada em Direito pela Universidade Cândido Mendes (1971) e doutorada em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1996). Aposentada do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina, como Adjunto IV, desde agosto de 2004, continua atuando junto ao Programa de Pos-graduacao em Antropologia Social da UFSC, como professora, orientadora e pesquisadora. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase na relacao entre Religiao e Politica, atuando principalmente nos seguintes temas: movimentos socio-religiosos, ensino religioso e macroecumenismo.

Última atualização do currículo em 10/03/2009

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Publicado

1998-01-01

Edição

Seção

Artigos